Após apelo emocionante de mãe, corpo de jovem desaparecido é encontrado
A busca da mãe Cláudia Soares Colaço, que acreditava que o filho tinha sido assassinado, chegou ao fim na noite desta quinta-feira (4). O Instituto Médico Legal (IML) confirmou que um corpo encontrado próximo à represa do Passaúna, na cidade de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, é de Gabriel Eduardo Colaço Costa.
O rapaz de 19 anos estava desaparecido desde a noite do último sábado (30), quando saiu para visitar a irmão, na Vila Nossa Senhora da Luz, na Cidade Industrial de Curitiba. Antes de chegar na casa da familiar, o jovem foi chamado em um bar e no local encontrou um desafeto. Pouco depois tiros foram disparados e Gabriel não foi mais visto.
Na manhã de domingo (31), enquanto a família ainda fazia campanhas para encontrar o rapaz, o IML localizou um corpo perto da represa do Passaúna. Entretanto, como a vítima estava carbonizada, somente nesta quinta-feira (4) saiu o resultado do laudo que confirmou a identidade, com base em impressões digitais.
A principal suspeita é que o rapaz foi executado próximo a praça 04, colocado dentro de um porta-malas e na sequência incendiado na região da represa.
Mãe já acreditava que filho estava morto
Na última segunda-feira (1º) a família de Gabriel Eduardo Colaço Costa, de 19 anos, foi até a sede da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e registrou o Boletim de Ocorrência (B.O.) sobre o desaparecimento.
Apesar de registrar B.O. para avançar nas investigações, a mãe acredita que Gabriel foi assassinado. A mulher recebeu informações que o corpo do jovem havia sido jogado no rio Passaúna e no rio Barigui, entretanto ninguém conseguiu localizar a vítima. “Eu sei que mataram meu filho, eu sei que mataram”, declarou.
“Eu quero o corpo do meu filho. Quem fez isso aí, ligue anonimamente, fale, eu não sei mais o que falar. Fale onde está o corpo do meu filho, quero só o corpo dele para enterrar. É uma mãe que está pedindo aqui”,
implorou Cláudia.
Nesta quinta, Cláudia esteve na sede da Polícia Civil de Araucária. A mulher estava bastante abalada e declarou poucas palavras. “Eu não sei direito, estou em choque. Hoje confirmou, eu quero justiça”, disse Cláudia.
A polícia investiga o caso e já conta com informações sobre o possível autor do crime.