Delegada acredita que suspeito de matar policial também matou a própria mãe

A delegada Kemelly Lugli disse que vai ouvir testemunhas para entender o relacionamento da policial morta com os outros envolvidos

por Guilherme Fortunato
com informações de Beatriz Frehner, da RICtv
Publicado em 25 jun 2024, às 13h36.
POST 7 DE 7

A delegada Kemelly Lugli, responsável pelas investigações da morte da policial militar Marcella Christiane Rosa, informou nesta terça-feira (26), que acredita que o namorado da vítima efetuou o tiro que matou a própria mãe no mesmo local onde a soldado foi morta. 

Policial morta pelo namarado no Paraná
A sogra de Marcella Christiane Rosa também foi baleada (Foto: Reprodução / Facebook)

Segundo a delegada, a princípio, a sogra da vítima tinha um ferimento de tiros nas costas. “Foi instaurado um inquérito para apurar a situação do caso e entender o relacionamento entre os envolvidos. Testemunhas serão ouvidas para a conclusão do inquérito policial”, concluiu Lugli. 

A sogra da policial militar não aparentava ter ferimentos, porém, após exame da equipe de necropsia foi identificado um ferimento por arma de fogo na região dorsal.

Amigos e colegas prestam homenagens a policial morta

Amigos e colegas de trabalho da soldado Marcella Christiane Rosa prestaram homenagens para a policial militar assassinada nesta segunda-feira (24). A agente, de 35 anos, foi morta a tiros no momento em que visitava a casa da sogra, em Cândido de Abreu, no norte do Paraná. O principal suspeito pelo crime é o namorado da vítima, que tirou a própria vida no mesmo local.

Policial morta em Cândido de Abreu recebe homenagens
Policial morta em Cândido de Abreu recebe homenagens (Foto: Reprodução/ Marcella Cris/ Facebook)

A soldado Marcella, que era enfermeira do Hospital da Polícia Militar do Paraná (HPM), recebeu homenagens de colegas da corporação e também de companheiros de trabalho área da saúde.  

“Neste momento de dor, encontro consolo nas lembranças que guardo de você e na certeza de que agora você está em paz, em um lugar onde a dor não mais existe. Seu sorriso, sua bondade e seu espírito alegre continuarão a viver em meu coração e nas minhas memórias. Descanse em paz, Marcella Chris. Você sempre será lembrada com muito amor e carinho”, publicou o soldado Gonçalves.

Outro policial de Ponta Grossa, o soldado Charles também lamentou a morte da colega de farda. Nas redes sociais, o policial relembrou do momento em que trabalharam juntos e do apoio que a agente deu para ele.

“Hoje o dia começou com essa trágica notícia. Você fará muita falta minha querida, tive a honra em dividir meses de trabalho com você. Talvez você não saiba, mas foi na pior fase da minha carreira, e nunca imaginou o quanto me ajudou nesse tempo em que trabalhamos juntos. Que você descanse em paz e que Deus conforte nossos corações, que ficarão carentes daquela palavra amiga e dos conselhos que você sempre nos deixou”, escreveu Charles.

Policial morta tinha 35 anos
Policial morta tinha 35 anos (Foto: Reprodução/ Marcella Cris/ Facebook)

Colegas de enfermagem prestam homenagem para policial

A soldado Marcella também era reconhecida na área da saúde. Lotada em Curitiba, a agente atuava no HPM e, segundo uma amiga, realizava o sonho de trabalhar como policial e enfermeira.

“Aluna Marcella Chris meiga, inteligente. Amiga te resumo com a palavra superação. Técnica em enfermagem, enfermeira, policial e agora no seu grande sonho enfermeira da Polícia Militar. Tenho certeza que 35 anos de muitas conquistas, descanse em paz. A professora vai rezar muito por você”, escreveu uma amiga.

A policial morta pelo namorado foi homenageada nas redes sociais
A policial morta pelo namorado homenageada nas redes sociais (Foto: Reprodução / Facebook)

Outra amiga, também da área de saúde, publicou que a enfermagem está de luto. “Meus sentimentos aos amigos e familiares. Hoje a notícia da sua morte. Todos que te conhecem estão com o coração apertado. Que Deus te receba de braços abertos. Você sempre foi uma mulher esforçada, trabalhadora. Saudades eternas minha amiga e ex aluna. Uma técnica de enfermagem, enfermeira e policial exemplar”, publicou.

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