Executados no Mato Grosso: traficantes teriam confundido paranaenses com membros de facção rival
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que os quatro paranaenses executados no Mato Grosso no último final de semana teriam sido confundidos por traficantes da região com membros de uma facção rival. Empregados de uma empresa de Doutor Camargo, na região de Maringá, eles haviam chegado recentemente a Nova Monte Verde (MT) para trabalhar no asfaltamento de ruas da cidade.
De acordo com informações da polícia mato-grossense, os quatro haviam saído na sexta-feira (5) a noite com um veículo cedido pela empresa. No entanto, eles não mais retornaram ao alojamento, sendo considerados desaparecidos.
O veículo foi encontrado no dia seguinte, em uma área afastada de mata, completamente queimado. Policiais de Nova Monte Verde e também de outras cidades da região realizaram operações de busca, encontrando os corpos dos quatro na manhã desta segunda-feira, em uma vala na mesma área e com sinais de execução por arma de fogo.
De acordo com as investigações, os paranaenses Jeferson Vale Paulina, Alan Rodrigues Pereira, João Vitor da Silva (moradores de Doutor Camargo) e Caio Paulo da Silva (de Campo Mourão) teriam sido vistos em uma festa na madrugada de sexta-feira. A polícia acredita que traficantes da região, que não os conheciam, acharam que o grupo pertencia a uma facção criminosa rival e resolveram matá-los.
Confronto e morte de suspeitos
Horas depois dos corpos serem encontrados, a Polícia Civil do Mato Grosso localizou oito suspeitos de envolvimento nas execuções dos paranaenses. Três deles morreram em confronto com a polícia. Outros dois suspeitos foram socorridos em estado grave e três foram presos.