Família de mecânico assassinado em Campo Largo detalha crime e revela que homem foi morto por engano
A família do mecânico Reginaldo Pinto da Silva, de 50 anos, revelou detalhes sobre a ocorrência do último domingo (08), quando o homem foi brutalmente assassinado na região da Ferraria, em Campo Largo. No dia do crime, um investigador da Polícia Civil chegou a revelar que, possivelmente, a vítima foi morta por engano, pois o verdadeiro alvo seria um indivíduo que estava junto com ele.
Nesta semana, após o sepultamento de Reginaldo, familiares contaram o que aconteceu no dia do crime e confirmaram que o mecânico foi baleado por engano.
Segundo a irmã de Reginaldo, o mecânico passou o Dia das Mães na casa da ex-mulher acompanhado da filha de 2 anos. Já no final da tarde, quando foi embora, percebeu que tinha esquecido a chave dentro do carro trancado. Após conseguir acessar o veículo, percebeu que o automóvel estava com problemas na bateria.
O mecânico empurrou o carro até uma ladeira e tentou fazer o veículo funcionar, entretanto, não teve sucesso. Quando estava no final da descida, um homem, conhecido como Piolho, ofereceu ajuda.
“Ele se ofereceu para ajudar, tirou a bateria do carro dele e colocou no carro do meu irmão para fazer funcionar. Mas a bateria do Piolho não deu certo no carro dele. De repente eu escutei muitos tiros, muitos, como se fossem fogos de réveillon que não param de estourar”,
contou Lucimar dos Santos.
O cunhado do mecânico revelou que instantes antes dos disparos estava na via pública auxiliando Reginaldo. “Se eu tivesse 10 minutos ali eu teria sido atingido também”, disse Antônio dos Santos.
- Leia também: Casal fica ‘surpreso’ com informação de veículo com alerta de roubo: “capaz, paguei R$ 2.300”
Reginaldo morava com a filha Hemillin da Silva, fruto do primeiro relacionamento. A jovem relatou que o pai era muito carinhoso e todos os dias pela manhã ia até o quarto dela ver se estava tudo bem. “Só não quero deixar a morte em vão, que a justiça seja feita”, falou Hemillin.
Morte por engano
A família também confirmou uma das suspeitas da investigação. A morte de Reginaldo pode ter sido por engano. Segundo os familiares, ele não tinha desentendimento com ninguém. Já o rapaz que parou para ajudar ele, vulgo Piolho, possui antecedentes criminais e pode ser que fosse o verdadeiro alvo dos atiradores.
“Ele tem algumas passagens pela justiça e pode ser que isso tenha motivado esse crime. Pelo jeito era pra ser ele o alvo e não o que morreu”,
contou o investigador Rodrigo Podegurski.
Piolho foi atingido por vários disparos e foi encaminhado ao hospital.