Familiares de vítimas de tiroteio em Assis Chateaubriand cobram por respostas
Os familiares das vítimas assassinadas e baleadas em uma loja de conveniência em Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná, cobram por respostas. O tiroteio aconteceu na terça-feira (24), matou duas pessoas, feriu outras quatro e tinha apenas um homem como alvo.
De acordo com a polícia, o atirador queria matar Reginaldo de Andrade, de 45 anos. A vítima foi atingida por mais de 15 tiros e morreu no local.
Nas imagens, é possível ver o momento em que o carro se aproxima do estabelecimento, o homem tira a arma para fora do veículo e começa a atirar. Algumas pessoas que estão em frente ao local tentam se proteger das balas, mas ainda assim, uma delas acaba caída no chão. O crime aconteceu por volta das 3h da tarde.
“Fomos informados de que alguns indivíduos em um veículo passaram em frente ao local e efetuaram disparos de arma de fogo, sendo que quatro pessoas foram alvejadas pelos disparos. Uma delas foi socorrida pelos familiares e entrou em óbito”,
contou o capitão da Polícia Militar Alergt Julius Carrara Sitarz.
Reginaldo era dono da loja de conveniência, onde tudo aconteceu. No local, as marcas da violência ainda estão por todo lado.
“Ele era um ótimo marido, um ótimo pai, ele era pai de cinco filhos. Ele era um filho exemplar, todo mundo amava ele, ninguém tinha reclamação dele”,
relatou a esposa de Reginaldo, Alexandra Cândido.
Além do alvo dos bandidos, que morreu no local, outras três pessoas foram atingidas, todas foram socorridas às pressas, e levadas a hospitais da região. Uma delas, identificada como Américo Cândido de 67 anos, também não resistiu e morreu no dia seguinte ao crime.
Até agora, ninguém foi preso. A Polícia Civil do Paraná investiga o caso e não descarta a possibilidade de que o crime tenha sido motivado por um acerto de contas.
“Nós precisamos do apoio de toda a população nesse caso, porque é um caso difícil, considerando que os atiradores não são daqui, pelo que a gente levantou. Qualquer informação, qualquer pessoa que tenha visto algo ou alguém diferente e que possa auxiliar a Polícia Civil pode fazer a sua denúncia completamente anônima através do número 180”,
explica o delegado André Mendes.