Homem de muletas é atropelado e esfaqueado até a morte em Arapongas

por Giselle Ulbrich
com informações de Ana Contato, da RICtv
Publicado em 10 fev 2022, às 20h08. Atualizado às 20h50.

Edivaldo Fernandes, de 43 anos, que usava muletas, foi atropelado, arrastado e depois esfaqueado até a morte em Arapongas, no norte do Paraná. A polícia agiu rápido e prendeu o suspeito, Oderlei Cesco Buasi, 34 anos, logo em seguida ao crime, que estava em casa ouvindo música depois do assassinato.

O crime foi Rua Maçarico do Campo, no Conjunto Monte Carlos, no fim da tarde desta quarta-feira (10). Edivaldo caminhava pela rua com suas muletas quando foi surpreendido por Oderlei, que o atropelou com toda força e o arrastou até a calçada. Ele notou que a vítima ainda não estava morta, então desceu do carro e deu mais duas facadas no pescoço de Edivaldo. Apesar da perícia citar golpes de faca, moradores locais disseram que viram Oderlei descer do carro com um facão na mão.

O criminoso fugiu em alta velocidade. Mas a polícia o encontrou dentro de casa e ele não resistiu à prisão. Conforme informações iniciais, Edivaldo era usuário de drogas e devia dinheiro para Oderlei. Por isto ele matou a vítima que, por sua vez, já tinha antecedentes criminais, suspeito de diversos furtos, inclusive de fiação elétrica. Edivaldo estava usando muletas porque já tinha sido atropelado há dias atrás.

Já Oderlei falou outra coisa à polícia quando foi preso. Ele afirmou que, instantes antes do crime, Edivaldo tentou invadir sua casa e o ameaçou de morte. Em seguida às ameaças, deixou o local. Por causa disso ele pegou o seu Escort, saiu à procura de Edivaldo e o atropelou.

Depois do homicídio, Oderlei ainda passou duas vezes no local do crime, mas sem descer do carro.

Sangue frio

Depois do assassinato, Oderlei agiu como se nada anormal tivesse acontecido. Ele disse que foi a uma empresa de vidros automotivos, fazer um orçamento. Em seguida, passou em uma loja, onde comprou uma lata de spray. Depois foi para casa, onde a polícia o encontrou ouvindo música no quintal. Ele não reagiu à prisão. Já levantou as mãos e foi algemado em seguida.

Oderlei tinha respingos de sangue nos braços e na cabeça, e não titubeou em confirmar que eram da vítima. O facão que ele usou no crime, com uma lâmina de 25 centímetros, estava cravado no galho de uma árvore, no quintal da casa. O Escort também foi guinchado e levado à delegacia.