"Íamos buscar ele domingo, mas não deu tempo", relata irmã de rapaz morto em Cascavel
Ricardo da Cruz Ribeiro, de 22 anos, morto a tiros na quarta-feira (24), em Cascavel, no Oeste do Paraná, estava sem contato com a família desde março, a informação foi repassada pelos familiares da vítima.
A família, que mora na cidade de Marechal Cândido Rondon, cerca de 80 quilômetros de Cascavel, estão precisando de ajuda com os gastos para fazer o traslado do corpo entre os dois municípios. A irmã de Ricardo, conversou com nossa equipe, mas não quis que seu nome fosse utilizado na matéria
“ Em poucos meses por problemas de saúde perdemos minha mãe, meu pai e minha sogra, gastamos muito com as despesas de velório, e agora meu irmão foi morto.”
irmã de Ricardo
Segundo a irmã de Ricardo, o jovem era envolvido com drogas e passou por tratamento. Mesmo sendo usuário, a irmã afirma que ele era trabalhador.
“ Ricardo já havia sido internado por várias vezes, mesmo assim nunca deixou de cumprir com suas obrigações de trabalho. a última vez que tivemos contato com ele. Nós íamos buscar ele domingo, mas não deu tempo.”
irmã de Ricardo
Quem quiser ajudar a família com o translado do corpo pode realizar depósito pela chave PIX 00605542902
O Crime
Ricardo foi encontrado morto na Rua Ciro Bocaneve, no Bairro Santa Cruz, região Oeste da cidade. Socorristas e médico do Siate chegaram a ser acionados, mas quando chegaram ao local, o jovem já estava sem vida.
A Polícia Militar e investigadores da Delegacia de Homicídios foram acionados para atender a ocorrência.
De acordo com a PM, duas pessoas que estavam em uma bicicleta vieram até o local, atiraram contra a vítima e fugiram. Dois tiros acertaram o jovem um no pescoço e outro nas costas.
Investigação
Em coletiva de imprensa, o Delegado Diego Valim, da Delegacia de Homicídios repassou mais informações sobre a investigação.
“A equipe já trabalha com uma linha bem avançada de investigação, já temos um suspeito identificado. A vítima era usuária de drogas, tinha passagem por furto. Tudo indica que tenha envolvimento com o tráfico de drogas. ainda não foi confirmado pela equipe quantas pessoas participaram do crime.”
Diego Valim – Delegado Homicídios
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