Jovem diz que tinha relacionamento com aposentado encontrado morto e se entrega à polícia
O suspeito de matar o aposentado Roberley Luppi Savariego, de 63 anos, que foi encontrado carbonizado na zona rural de Londrina, entregou-se à polícia. Ivan Sérgio de Almeida, 20 anos, entregou-se à polícia em Sorocaba (SP), na quinta-feira (6) e foi trazido a Londrina nesta sexta-feira (7).
Conforme apuração do repórter Pedro Marconi, da RICtv, Ivan permaneceu calado em seu interrogatório na delegacia de Londrina. Apenas teria dito informalmente ao seu advogado que não matou o aposentado. Mas não é o que a Polícia Civil acredita. As investigações apontam, até o momento, que ele é suspeito do crime e que não agiu sozinho.
Ivan foi preso depois de tentar fazer uma compra numa loja de conveniências, usando o cartão da vítima. Isso alertou a polícia, que pediu para puxar as câmeras de segurança do estabelecimento. Isso ajudou na identificação do suspeito e num pedido de prisão à Justiça. Depois de preso, ele disse que há tempos tem relacionamento com o idoso. Mas a polícia não especificou que tipo de relacionamento é.
Ivan é o segundo preso no caso do assassinato de Roberley. O aposentado saiu de casa para votar, na manhã de domingo (2) e não foi mais visto. Sua última visualização de Whats App foi às 11h20 de domingo. As câmeras de segurança da Guarda Municipal (GM) flagraram a caminhonete de Roberley, uma Hilux, circulando na zona norte de Londrina entre domingo e segunda-feira.
Ela foi encontrada na segunda-feira (3) e uma pessoa que estava com o veículo foi presa, por receptação de veículo roubado. Esta pessoa afirmou que não tinha nenhuma relação com o assassinato e que apenas estava com a caminhonete, com a missão de levá-la a São Paulo.
Corpo carbonizado
Por volta das 15h deste dia, um morador da região onde Roberley foi encontrado morto e carbonizado disse que viu fumaça e, em seguida, fogo na beirada de um mato, numa plantação da zona rural de Londrina, próximo a Estrada da Perobinha. Mas não desconfiou que poderia ser um corpo em chamas, já que é comum na região as pessoas colocarem fogo no mato.
O corpo de Roberley, aposentado da Companhia Paranaense de Energia (Copel), só foi localizado nesta sexta-feira e já em avançado estado de decomposição. Ele tinha marcas de tiro na cabeça e mãos e estava com os pés amarrados. Neste momento, a polícia suspeita de um caso de latrocínio (roubo com morte).