Motorista haitiano morto em corrida de app pode ter sido confundido com traficante de Curitiba
A Polícia Civil do Paraná investiga a morte do motorista de aplicativo Daniel Alexandre, assassinado ao atender uma corrida no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O crime foi registrado na noite deste sábado (12) e a suspeita é de que ele tenha sido morto por engano.
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De acordo com informações obtidas pelo repórter Tiago Silva, na região há um traficante com as mesmas características físicas de Daniel e que usava o mesmo modelo de carro que ele, e estava jurado de morte. O traficante estaria disputando um ponto de venda de drogas no bairro e era ameaçado por traficantes que dominam o comércio de entorpecentes no CIC.
A princípio, a suspeita era de que a morte do motorista teria acontecido por ele reagir a um assalto, mas dois celulares e o dinheiro das corridas não foram levados.
Daniel, um haitiano morador de Piraquara, na Região Metropolitana, teria ido até o local para atender a uma corrida de aplicativo. A passageira, uma mulher, estava indo viajar, e Daniel teria descido do carro para ajudá-la com a mala. Um carro teria parado ao lado do veículo da vítima, atingiu o motorista na perna primeiro e, depois, na cabeça. A passageira conseguiu fugir sem ferimentos.
Os suspeitos da execução fugiram e atearam fogo no veículo que usaram no crime, para dificultar as investigações da polícia. Daniel tinha se mudado para Curitiba em busca de uma vida melhor. A esposa, grávida, está internada no hospital para dar a luz ao filho do casal.