Mulher encontrada morta em SJP é identificada e polícia já tem linha de investigação
Foi identificada como Claudineia Padilha dos Santos, de 34 anos, a mulher encontrada morta em um matagal nas margens da BR-376, na altura do Km 633, no bairro Contenda, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O corpo foi localizado por uma pessoa que passava pelo local na tarde desta segunda-feira (26). A vítima tinha dois cortes profundos pelo corpo, na cabeça e no pescoço, e estava seminua.
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De acordo com familiares, que preferiram não se identificar, Claudineia estava desaparecida desde a última quinta-feira (22), quando saiu para ir até a casa de uma parente. Depois disso, não foi mais vista. Quando o corpo foi localizado, um primo e um vizinho foram até o local e reconheceram a mulher pelas tatuagens.
“Ela saiu para buscar uma calça na casa da minha irmã, mas daí acho que minha irmã tinha ido para o São Marcos, e daí acho eu que ela não foi, daí eu não conversei mais com ela. Ela sumiu, desligou a internet e daí não vi mais. Procurei ela por bastante lugar, mas ninguém sabia de nada, não tive informação nenhuma”, contou o familiar.
Nesta terça-feira (27), a RICtv conversou com a Polícia Civil, que informou que já tem uma linha de investigação. Segundo as primeiras investigações, o crime teria relação com o tráfico de drogas, de acordo com o delegado Fábio Machado, da delegacia de São José dos Pinhais. Ele ainda contou que Claudineia seria usuária de entorpecentes e que teria se envolvido em uma confusão com um traficante após pegar drogas para vender e acabar consumindo.
“Pelo que foi verificado a vítima poderia ter ido até ali para usar drogas ou para ter uma relação sexual, e foi executada com golpes na cabeça. Vamos identificar as pessoas que andavam com ela, se ela estava sendo ameaçada ou não, se ela tinha alguma dívida decorrente do tráfico de drogas, já que a nossa linha de investigação é uma morte vinculada ao tráfico de drogas”, disse o delegado.
A vítima morava com o marido há cerca de dois anos e meio, em uma casa a cerca de dois quilômetros do local onde o corpo foi encontrado. O marido de Claudineia afirmou que não sabia que ela era usuária de drogas e que iria contar isso à Polícia Civil em depoimento: “eu nunca vi nada, nunca presenciei, nunca desconfiei, nem cigarro ela nunca fumou”, disse. A informação de que a mulher era usuária de drogas teria vindo de outros parentes da vítima.
O marido ainda contou sobre a rotina da esposa.”Ela estava sempre na casa da vizinha que são muito amigas, pessoas do bem, pessoas que eu confio. Ela saia para trabalhar de diarista, de tarde ficava em casa, eu chegada e já estava pronta a janta, ela ligava para ver que horas eu estava saindo do serviço, ia me encontrar no ponto [de ônibus]”, descreveu.