Mulher ri ao ser presa e diz que matou marido por legítima defesa, em Curitiba

por Mariana Gomes
com supervisão de Brayan Valêncio
Publicado em 17 abr 2024, às 04h01. Atualizado às 04h03.

Uma mulher matou seu marido a marteladas e facadas em Curitiba e riu ao ser presa. Contudo, agora que está detida, ela chora ao relatar que sofria abuso físico da vítima e que matou por legítima defesa.

De acordo com a apuração do Cidade Alerta Curitiba, Djennifer da Silva Ribeiro teria matado o próprio marido dentro de casa no dia 3 de abril. Rodrigo Sabadin foi morto na frente dos três filhos que tinha com Djennifer.

Em sua defesa, a mulher afirmou que seu marido estava bêbado e agressivo. “Foi um ‘a’ meu e ele deu um murro na minha cara. Quando eu quis revidar, ele pegou a faca”, relatou. Além disso, Djennifer afirma que precisou levar trinta pontos no dedo por causa da agressão do marido.

Em certo momento, ela relata que a faca caiu no chão enquanto eles brigavam. “Se ele visse a faca antes de mim, me matava antes”, contou. Depois, Djennifer afirma que voltou para “terminar o serviço”, para não correr o risco de Rodrigo matá-la. Contudo, a câmera de segurança do local foi arrancada. 

Após o crime, Djennifer demorou mais de cinco horas para chamar a polícia. Antes das autoridades chegarem ao local, ela limpou a cena do crime. Ao ser presa, a mulher riu e afirmou que mataria de novo se fosse preciso.

De acordo com o advogado de Djennifer, João Carlos Pinheiro, ela só teria matado o marido por necessidade e para evitar sua própria morte. “Nós vamos tratar, nesse primeiro momento, de buscar a liberdade provisória dela para que ela possa ter um acompanhamento médico necessário e cuidar do psicológico dessa moça”, disse. “A causa é legítima defesa e não há o que se falar ao contrário”. Contudo, o Ministério Público do Paraná negou o pedido de soltura da defesa.

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