Atirador de Novo Hamburgo era da era CAC e teve internações por esquizofrenia

Conforme as investigações preliminares, pode se tratar de um problema de família, acredita-se que o pai dele também sofria de esquizofrenia

Publicado em 23 out 2024, às 13h17.
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O atirador de Novo Hamburgo identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, que matou o próprio pai, o irmão e um policial e deixou outras nove pessoas feridas, tem histórico de esquizofrenia. A informação foi divulgada pelo delegado Fernando Sodré durante uma coletiva de imprensa.

A Polícia Civil está investigando o caso (Foto: reprodução/redes sociais)

Além disso, foi divulgado que Crippa era caçador desportivo e caçador (CAC), sem antecedentes criminais, e tinha licença Sigma do Exército. Conforme o Secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, o homem tinha o registro de duas armas e havia realizado o exame psicotécnico.

“Todas as armas eram legalizadas”, informou Sodré. De acordo com o delegado, é possível que se trate de um problema familiar. “Estamos apurando informações de que seja um problema familiar, tanto dele, quanto o pai, de esquizofrenia. Mais detalhes serão apurados”, contou o delegado.

Conforme as autoridades locais, as vítimas fatais do atirador de Novo Hamburgo são: o pai dele, Eugênio Crippa, de 74; o irmão, Everton Crippa, de 49; um PM, identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31. 

Além disso, nove pessoas foram feridas, algumas delas estão em estado grave. Entre elas, a mãe e a cunhada do atirador. Atualmente alguns polícias estão passando por cirurgias e alguns estão em estado grave. De acordo com o governador do Rio Grande do sul, o atirador de Novo Hamburgo foi morto por policiais.

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