Casa de Papel: empresários de Arapongas e Sabáudia são investigados por fraude a licitações
Quatro ações civis públicas por ato de improbidade administrativa foram ajuizadas pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), nesta terça-feira (22), no âmbito da Operação Casa de Papel. Foram citados 12 agentes públicos e privados que teriam atuado em fraudes a licitações da Prefeitura e da Câmara Municipal de Arapongas e da Prefeitura de Sabáudia, norte do Paraná.
As investigações mostram que os envolvidos constituíam empresas de fachada, integradas por sócios e familiares, com para práticas criminosas, vencendo licitações forjadas para obtenção de vantagens indevidas, entre os anos de 2013 e 2015. Nos citados, estão os ex-prefeitos de Arapongas e Sabáudia.
O MPPR pede que seja decretado liminarmente o bloqueio de valores em nome dos citados. As ações desta terça (22) foram ajuizadas pelo núcleo de Londrina do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e pela 1ª Promotoria de Justiça de Arapongas.
A Operação Casa de Papel foi deflagrada em 2020 para apurar possível prática de diversos crimes, sobretudo fraudes a licitação, dispensa indevida de licitação, falsidade ideológica e peculato.