Casal condenado por violência sexual contra filha com deficiência é preso no PR

Vítima era menor de idade na época dos fatos, em 2017; crimes aconteceram mais de uma vez

por Guilherme Becker
com informações da PCPR
Publicado em 28 set 2024, às 13h48. Atualizado às 13h49.

Um casal, de 54 e 61 anos, foi preso nesta sexta-feira (27) durante a Operação Guardião, da Delegacia de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) foi deflagrada com o objetivo de combater crimes contra grupos vulneráveis. Além destes dois presos, outros dois suspeitos foram detidos durante o cumprimento das ordens judiciais.

Casal preso foi condenado a 24 anos de prisão por crime contra vulnerável
Casal preso foi condenado a 24 anos de prisão por crime contra vulnerável (Foto: PCPR)

O casal preso na operação já tinha uma condenação de 24 anos por estupro de vulnerável e repetidos abusos contra a filha da mulher. A vítima, que tem deficiência mental, na época dos fatos, em 2017, era menor de idade. 

A Delegada Adjunta, El Cavalcanti, destacou que “são prisões relevantes para reforçar a importância de denunciar crimes sexuais. Ações como essas são inaceitáveis”. 

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Operação Guardião

Os outros dois presos na operação da Delegacia de Almirante Tamandaré nesta sexta (27) são acusados de importunação sexual e descumprimento de medidas protetivas.

Um homem, de 53 anos, foi preso em flagrante por importunação sexual contra uma mulher de 25 anos. Enquanto trabalhava para uma concessionária de serviços públicos, o suspeito foi até a casa da vítima, injuriando-a e expondo seus genitais. A vítima procurou ajuda na Delegacia, que prendeu o indivíduo momentos após o crime. 

Operação da Delegacia de Almirante Tamandaré prendeu quatro pessoas
Operação da Delegacia de Almirante Tamandaré prendeu quatro pessoas (Foto: PCPR)

Já um rapaz de 33 anos, foi preso por descumprimento de medidas protetivas em relação a sua ex-companheira. Ele passou a persegui-la após o término do relacionamento e, após descumprir várias vezes as ordens de afastamento e de proibição de contato, teve sua prisão decretada pela Justiça. 

O Delegado Titular, Ivan da Silva, ressaltou que “o monitoramento e a vigilância são constantes para a proteção aos grupos mais vulneráveis pela PCPR”. 

Após as prisões, os suspeitos foram conduzidos à Delegacia Cidadã para os procedimentos legais e posteriormente encaminhados ao sistema prisional.

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