Casal é preso após pagar "festinha" com cartão achado na rua

Dupla comprou de tudo um pouco: grelha para churrasco, uísque e até uma calcinha vermelha

por Luciano Balarotti
Com informações de Leonardo Gomes, da RICtv
Publicado em 9 maio 2024, às 14h25. Atualizado às 14h28.

Um casal que usou um cartão encontrado na rua para “fazer a limpa” no comércio foi preso na quarta-feira (8). A dupla aproveitou que o cartão fazia pagamentos por aproximação e deu um golpe de mais de R$ 700,00, comprando vários itens, inclusive uma calcinha vermelha. Mas, como a vítima preferiu não representar contra eles, o homem e a mulher foram soltos logo em seguida.

Casal encontra cartão na rua e gasta mais de R$700,00 para fazer festinha particular
Calcinha vermelha foi um dos itens comprados pela dupla (Foto: Reprodução/RICtv)

De acordo com a Polícia Civil, a ação da dupla de estelionatários foi bem rápida. Logo após encontrar o cartão, o casal, um homem de 40 anos e uma mulher de 36, correu para o comércio da região do Sítio Cercado e efetuou compras em pelo menos seis estabelecimentos.

A lista das compras indica que eles planejavam fazer uma “festinha” particular às custas da vítima. Entre os itens comprados destacam-se uma grelha e temperos pra churrasco, uma garrafa de uísque e até uma calcinha vermelha.

A dupla só não contava com a rapidez da polícia para entrar no caso. Poucos minutos após as compras, os policiais já estavam atrás do casal, conferindo as câmeras de segurança dos estabelecimentos por onde os estelionatários passaram.

“O casal havia feito uma compra em um supermercado e nós fomos lá para verificar se tinha imagens. Aí uma outra loja já mandou as imagens do casal pra gente e, olhando pras imagens nós vimos que eram moradores aqui do bairro. Então nos deslocamos até a casa desse homem e o encontramos lá, com a mesma roupa que aparecia nas câmeras e as mercadorias que foram compradas. Fazia só uns 20 minutos que eles tinha feito todas as compras”, explica o investigador Henrique Lima.

Após ser encaminhado à delegacia, o casal foi liberado porque a vítima optou por não formalizar a queixa. “Cumprimos nossa missão de atender a vítima e fazer as diligências necessárias para solucionar o caso. Mas dependia de uma manifestação da vítima, e com essa negativa nós não pudemos fazer mais nada”, complementa o investigador.

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