Casal é preso suspeito de falsificar medicamentos para tratamentos estéticos

Ao todo R$ 10 milhões em medicamentos falsificados de tratamentos estéticos foram apreendidos

por Carol Machado
Com informações da PCPR
Publicado em 17 out 2024, às 11h06.

Um casal foi preso em flagrante suspeito de falsificar medicamentos, a prisão ocorreu na quarta-feira (16), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), ao todo R$ 10 milhões em medicamentos falsificados foram apreendidos.

O casal tinha um depósito com diversos produtos para tratamentos estéticos (Foto: divulgação PCPR)

Conforme a PCPR, na residência do casal os policiais encontraram frascos falsificados armazenados em dois refrigeradores, além de comprovantes de compra e venda de medicamentos. Foram apreendidos 2.950 frascos de toxina botulínica falsificada e diversos outros produtos de saúde utilizados em procedimentos estéticos. 

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Além disso, em outro endereço dos suspeitos, a PCPR encontrou um depósito onde foi encontrado diversos produtos também destinados a procedimentos estéticos, como preenchedores e bioestimuladores faciais. Foram apreendidos mais de 3,5 mil caixas de botox, 4,9 mil preenchedores, 1,5 mil biostimuladores e 3,1 mil produtos para aplicação, como seringas e agulhas, além de documentos, máquinas de cartão, embalagens e materiais utilizados para a distribuição dos medicamentos para todo o Brasil.

Casal foi descoberto após ação da vigilância sanitária

De acordo com a PCPR, o casal foi descoberto após uma interdição realizada pela Vigilância Sanitária de Curitiba em outro estabelecimento do casal.

“Neste primeiro endereço já haviam sido apreendidos medicamentos falsificados. Mesmo com o local lacrado, os suspeitos romperam o selo, retiraram os produtos e continuaram a venda, transferindo o restante para o depósito em que ocorreu a nova apreensão”, explica a delegada da PCPR Aline Manzatto.

Conforme a PCPR, o casal foi preso em flagrante por falsificação de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Caso sejam condenados, podem pegar penas superiores a 15 anos de prisão.

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