Casal preso por morte de bebê em UPA vivia em casa "insalubre", diz delegado

A avó paterna informou à polícia que o casal era negligente com os filhos. Ambos estão presos suspeitos de estupro de vulnerável

por Carol Machado
Com informações da RICtv
Publicado em 1 jul 2024, às 12h11. Atualizado às 12h12.
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A casa onde a bebê de três meses morava com os pais foi analisada pela Polícia Civil, no local, os agentes encontraram lixo, sujeita e desorganização. Conforme as investigações, o casal era negligente com os três filhos. A bebê morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, no último sábado (29).

O casal tem outros dois filhos (Foto: divulgação/PCPR)

“A avó paterna mencionou que os genitores, especialmente a genitora, era muito negligente no atendimento das crianças. A casa extremamente insalubre, suja, com muita sujeira, muito lixo dentro”, relata o delegado Rodrigo Rederde.

Conforme a PM, uma assistente social informou que o casal já esteve envolvido em uma suspeita de negligência com os outros dois filhos, que tem entre três e sete anos. Anteriormente, a bebê, que morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), havia sido internada, mas os pais a levaram para casa sem recomendação médica.

“Nesse internamento, havia manifestação, inclusive, da médica que fez o atendimento, de que não permitia a alta, era um tratamento prolongado. Mesmo assim, a mãe retirou essa criança de dentro do hospital, e levou para residência”, explica o delegado.

Bebê morto em UPA tinha sinais de violência

A violência sexual contra a bebê ainda não foi confirmada, a investigação aguarda o laudo pericial para determinar se houve o abuso. Além disso, também há sinais de que o bebê foi agredido.

“Há suspeita, de fato, o primeiro médico que fez o atendimento do caso, da UPA, mencionou a possibilidade de uma fissura de 3 centímetros na região genital da criança que veio a falecer e a possibilidade da síndrome do bebê sacudido. No entanto, temos que esperar o laudo pericial oficial, que é o que, de fato, segundo a lei, pode confirmar se isso é verdade ou não”, explica o delegado.

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