Caso Ágatha: criança raptada no PR volta a morar com mãe biológica
Criança foi raptada no momento em que estava em casa de família acolhedora; mãe biológica conseguiu direito da guarda
A menina Ágatha, que foi raptada em janeiro deste ano da casa de uma família acolhedora em Cascavel, no oeste do Paraná, está morando com a mãe biológica. A decisão da Vara da Infância permite que a criança, de 4 anos, volte a morar com a mãe, que apresentou estrutura para conviver com a filha.
As duas estão morando juntas desde o dia 5 de julho, dois dias após uma audiência do Ministério Público. Conforme informações da Secretaria de Assistência Social, antes do rapto, a criança vivia em uma casa de uma família acolhedora. Após a menina ser localizada e a mãe biológica comprovar condições para morar com a filha, foi autorizada a guarda.
“A Secretaria de Assistência Social informa que toda criança e adolescente com medida de proteção de acolhimento fica temporariamente acolhida. O objetivo sempre é a reintegração com a família de origem ou extensa. Após reintegração familiar, a equipe do serviço de acolhimento, em conjunto com a rede de proteção, realiza acompanhamento apoiando a família no cuidado com a criança e adolescente. Os atendimentos são contínuos e semanais e envolvem visitas domiciliares, atendimentos da equipe técnica, encaminhamentos para acesso aos serviços da rede socioassistencial e intersetorial, além de orientações”, informou a secretaria em nota.
Relembre o caso Ágatha
No dia 11 de janeiro deste ano, a menina Ágatha foi raptada na casa da família acolhedora, em Cascavel. Um veículo, que pertence ao pai do namorado da mãe biológica da menina, passou pelo local e desapareceu com a criança. Cerca de 20 dias depois, a pequena Ágatha foi encontrada em Governador Valadares (MG), a 1.500 km de Cascavel.
Durante as buscas, a Secretaria de Assistência Social de Cascavel deu detalhes sobre a trajetória de Ágatha. Desde que nasceu, a menina foi criada por famílias acolhedoras. A mãe biológica, tinha contato com a filha por encontros periódicos, mas elas nunca chegaram a morar juntas. A jovem teve Ágatha aos 16 anos e também morava com uma família acolhedora na época.
O pai biológico da criança está preso e não chegou a morar com a pequena. Ele relatou em entrevista à RICtv que nunca teve contato com a filha pessoalmente. Após o rapto, as autoridades iniciaram imediatamente as buscas, mas Emily e o namorado conseguiram sair do Paraná e se esconderam em Minas Gerais.
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