por Redação RIC.com.br
com informações de William Bittar, da RIC Record TV

Um laudo pericial revelou mensagens de celular que comprometem ainda mais os suspeitos de planejarem a morte de Ana Paula Campestrini. O ex-marido da vítima, Wagner Cardeal Oganauskas, e Marcos Antônio Ramon, que era diretor do clube o qual Wagner era presidente, estão presos desde junho.

Marcos Antônio Ramon, suspeito de ser o atirador que executou Ana Paula na frente do portão da casa onde morava, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, mediante a paga, meio cruel, emboscada e impossibilidade de defesa da vítima. Em seu celular, a polícia encontrou detalhes de como ele comprou a moto que pilotava no momento do assassinato.

Em uma conversa com o vendedor da motocicleta, Marcos manifesta interesse no veículo e afirma que tem o dinheiro da moto em mãos.

(Foto: Reprodução)

Marcos parece ter pressa e manda um áudio, que foi transcrito pelos peritos:

“Traz tudo o que você tiver dela, entendeu? Que me interessa sim, vou ficar com essa moto aí, piá, eu ‘tô’ com a moeda na mão, também”, diz.

Em outra conversa, entre dois números que seriam de Marcos, ele encaminhou informações pessoais de Ana Paula Campestrini, como número de telefone, possíveis endereços, veículos que poderiam ser utilizados por ela e até foto de um carro que era de uma amiga de Ana Paula, que a ajudou durante a separação de Wagner Oganauskas.

O ex-marido de Ana Paula, suspeito de ser o mandante do crime, foi indicado por homicídio quintuplamente qualificado, com as qualificadoras de feminicídio, paga e torpe, meio cruel, emboscada e impossibilidade de defesa da vítima e assegurar vantagem de outro crime – relacionado aos cinco processos na Vara da Família.

23 set 2021, às 14h54. Atualizado às 14h55.
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