Caso Ísis: o que falta responder após 40 dias do desaparecimento da jovem no PR

Adolescente desapareceu no dia 6 de junho; buscas foram feitas em vários locais e um suspeito foi preso, porém, ainda não há informações sobre o paradeiro de Ísis

Publicado em 16 jul 2024, às 06h30. Atualizado em: 31 jul 2024 às 17h30.

O desaparecimento de Ísis Victória Miserski completa 40 dias nesta terça-feira (16). O vigilante Marcos Wagner de Souza e principal suspeito segue preso temporariamente, mas ainda não há sinal do paradeiro da jovem. 

Caso Ísis: menina segue desaparecida
As buscas por Ísis Vitória seguem e os investigadores pedem celeridade para a Polícia Científica (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Marcos está preso em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A Polícia Civil pediu para que a prisão fosse prorrogada por mais 30 dias, mas a Justiça ainda não decretou o pedido. O prazo de um mês da prisão temporária do vigilante termina na quinta-feira (18). 

Os advogados da família da jovem esperam que a prorrogação da prisão seja decretada ainda nesta terça. 

O que falta responder sobre o caso Ísis? 

Ísis Victória saiu de casa no dia 6 de junho, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, alegando que iria se encontrar com um homem. Mas quem seria? Para a Polícia Civil é o vigilante Marcos Wagner. 

Ísis está desaparecida desde o dia 6 de junho, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná
Marcos Wagner está preso desde o dia 17 de junho (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Outro mistério em relação ao caso é que a adolescente de 17 anos estaria grávida. O próprio suspeito confirmou antes de ser preso que a jovem contou a ele sobre a gravidez e que chegou a pedir R$ 2 mil no dia em que ela desapareceu. 

A princípio, ele negou em mensagem enviada ao tio da adolescente que esteve com ela no dia 6 de junho, mas depois mudou a versão e confirmou que esteve com ela, porém, que a deixou em uma região considerada perigosa para se encontrar com uma amiga. 

Ainda não há uma confirmação oficial de que Ísis Miserski estava grávida e nem que é o pai da criança. 

Testemunha alega que vigilante sugeriu remédios abortivos

Jovem desaparecida em Tibagi
Prima confirmou gravidez de Ísis Victória e contou detalhes do relacionamento com o vigilante (Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)

Uma testemunha da família da adolescente desaparecida, revelou para a RICtv que em conversa com Ísis, ela contou que o vigilante chegou a indicar remédios abortivos, mas que o desejo da jovem era ter a criança. 

“Ela me contou que queria ter o bebê. Eu até brinquei com ela que a gente podia fazer um chá revelação, a gente estava até combinando de escolher os nomes. A gente ia fazer uma lista, mas não deu tempo”.

Vigilante diz que Ísis Victória pediu R$ 2 mil no dia que desapareceu

Em entrevista cedida pela Rádio Itay ao Grupo RIC, o vigilante contou que conheceu Ísis em baladas e que procurou a jovem desaparecida depois que tinha se separado da mulher. 

Caso Ísis: suspeito sairá da cadeia se provas não aparecerem
Três celulares foram apreendidos na casa de Marcos (Foto; reprodução / RICtv)

“Eu a conheci em festas e baladas. Em abril deste ano eu me separei da minha esposa e a procurei. Começamos a conversar e conversamos. Acabamos ficando uma vez e depois não conversamos mais. Então ela me contou que estava grávida e que não sabia quem era o pai e precisava conversar comigo”. 

Além disso, ele confessou que se encontrou com Ísis Victória no dia 1º de junho e que ela afirmou que não queria ter o filho. 

“Ela me mandou mensagem no dia que desapareceu. Marcamos outro encontro. Saí do trabalho e fiquei esperando um tempão e ela não aparecia. Ela então entrou no carro e falamos sobre a gravidez. Posteriormente, ela me pressionou e pediu R$ 2 mil. Em seguida, ela me pediu para deixá-la em uma praça, pois uma amiga esperava por ela”, contou.

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