Caso Ísis: Fim do mistério? Polícia apresenta conclusão de inquérito após 2 meses

Após dois meses, polícia vai apresentar novidades sobre o caso de Ísis Miserski. Coletiva acontece nesta sexta (9) às 10h30, em Tibagi

Publicado em 9 ago 2024, às 08h00. Atualizado às 11h11.
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O desaparecimento de Ísis Victória Miserski, adolescente de 17 anos, completou dois meses. A Polícia Civil convocou para esta sexta-feira (9), às 10h30, uma coletiva de imprensa para apresentar novidades sobre o caso. O delegado Matheus Campos vai atender a imprensa na Câmara de Vereadores de Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Assista a coletiva:

Quais novidades serão apresentadas na coletiva?

O delegado Matheus Campos deve apresentar as conclusões sobre as investigações a respeito do sumiço desta jovem. Para o repórter Ricardo Vilches, que está acompanhando o Caso Ísis, a expectativa é que as autoridades falem sobre quais crimes Marcos Wagner deve responder e se há outro suspeito de envolvimento do desaparecimento.

“Nossa expectativa em relação a essa coletiva é essa. Mais alguém será responsabilizado e indiciado? Que tipo de crime o vigilante teria cometido? Tem informações sobre a localização desse corpo? É tudo isso que vamos saber nessa coletiva”, afirmou Vilches.

Polícia conclui investigações do Caso Ísis
Coletiva de imprensa apresenta novidades sobre o desaparecimento da jovem (Foto: arquivo pessoal / RICtv)

Prisão revogada

Na noite desta quinta-feira (8), poucas horas antes da coletiva da PCPR, que já estava agendada, o suspeito Marcos Rone teve a prisão revogada. O documento, assinado pelo juiz João Batista Spainer Neto, foi publicada às 21h pela Justiça de Tibagi após análise dos autos do inquérito policial.

Conforme a decisão, as investigações não avançaram significativamente, durante o período em que Marcos Rone permaneceu detido. Desta forma, a justiça acredita que a prisão não alterou o andamento do inquérito. Marcos pode ser liberado da prisão a qualquer momento.

O que se sabe sobre o desaparecimento da jovem?

A jovem Ísis Miserski desapareceu no dia 6 de junho de 2024 quando saiu de casa, a princípio, para encontrar um homem. Desde então, as forças policiais estão à procura da adolescente. A polícia acredita que ela foi se encontrar com o vigilante Marcos Wagner de Souza, que está preso em Ponta Grossa. 

Marcos teve um relacionamento extraconjugal com Ísis. Ele disse antes de ser preso que a conheceu em uma das festas onde trabalhava. Além disso, confirmou que se encontrou com a jovem para falar sobre gravidez. 

A Polícia Científica confirmou que o exame positivo para gravidez encontrado no quarto da jovem, em Tibagi, foi feito por Ísis
A Polícia Civil encontrou o flaconete que apontava para positivo para gravidez durante as investigações na casa da família de Ísis (Foto: RICtv / arquivo pessoal)

Durante as investigações, os policiais encontraram um teste de gravidez no quarto de Ísis Victória que apontava positivo para gravidez. O flaconete foi encaminhado para Curitiba, onde a Polícia Científica realizou um DNA que confirmou que o teste era da jovem desaparecida

Marcos Wagner foi preso temporariamente no dia 17 de junho, quando se apresentou às autoridades. 

O que falta responder sobre o Caso Ìsis?

Desde o dia 6 de junho, as forças policiais realizam buscas pela garota desaparecida. Operações em Tibagi e Telêmaco Borba foram realizadas a fim de localizar a menina. Essa é a principal resposta que falta na investigação. 

Além disso, falta responder qual a motivação para o desaparecimento desta adolescente. Os investigadores trabalham com a hipótese da gravidez ser o principal motivo, caso Marcos seja realmente responsável pelo sumiço. 

Imagens indicam que vigilante procurou abortivo antes de Ísis desaparecer; veja
Imagens indicam que vigilante procurou remédio abortivo antes de Ísis desaparecer (Foto: reprodução / câmera de segurança)

Testemunhas e imagens de câmeras de segurança mostraram o suspeito indo até uma farmácia, procurar, segundo a atendente, um remédio abortivo. Ainda não há confirmação se o vigilante é o pai da criança que a jovem estava esperando.

Outro ponto que ainda não foi confirmado nas investigações é se o sangue e os fios de cabelo encontrados no carro do suspeito pertencem a adolescente.

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