Caso Jociele: Ministério Público denuncia suspeito de morte e abuso no PR
O caso aconteceu em agosto deste ano, quando Jociele, de 31 anos, foi morta e abusada por Juliano
Na última terça-feira (3), o Ministério Público do Paraná (MPPR) em Arapoti denunciou o suspeito do Caso Jociele. A princípio, Juliano Constantino foi denunciado pelos crimes de estupro, latrocínio e ocultação de cadáver.
De acordo com o MPPR, ele seria responsável pela morte de Jociele de Jesus Abreu em 18 de agosto de 2024. A vítima foi agredida e arrastada para um terreno baldio, local em que o corpo foi encontrado. Além disso, o ataque foi registrado por câmeras de segurança.
Após o crime, o denunciado foi preso em Wenceslau Braz, cidade vizinha de Arapoti. A prisão preventiva foi decretada e Juliano está detido desde então. O processo segue em sigilo.
Relembre o Caso Jociele
Os registros de uma câmera de segurança mostram que Juliano Constantino, suspeito de estuprar e matar Jociele de Jesus Abreu, permaneceu por pouco menos de meia-hora dentro da mata para onde arrastou a vítima, na madrugada do último domingo (18), em Arapoti, nos Campos Gerais do Paraná.
Pelas imagens, é possível perceber que se passaram exatamente 29 minutos e 47 segundos do momento em que o suspeito ataca a vítima até a hora em que ele sai do matagal, sempre acompanhado por um cachorro. Neste período, conforme as investigações da Polícia Civil do Paraná (PCPR), ele teria estuprado e matado a vítima, além de roubar alguns pertences pessoais dela, como um anel e uma pulseira.
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De acordo com o delegado Gumercindo Athayde, Constantino confessou apenas ter assaltado a vítima, mas negou os outros crimes. “Ele alegou que somente empurrou a vítima e apertou o pescoço dela sem matá-la, e que não a teria. Não acreditamos, obviamente, nessa versão. Mas como ele falou que a abordagem que ele fez à vítima sempre foi com a intenção de roubá-la, de subtrair objetos, e como ocorreu o resultado morte, então ele foi indiciado pelo crime de latrocínio. E também pelo crime de estupro. Aguardamos a perícia do IML para confirmar somente se o estupro ocorreu quando ela estava ainda com vida ou sem vida, porque se isso aconteceu após a morte dela, também temos o crime de vilipêndio a cadáver”, explicou o delegado.
Após identificar o suspeito por meio dessas imagens, a PCPR, com o apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR), passou a procurá-lo não apenas em Arapoti, mas também em outros municípios próximos. Ao longo das investigações, os policiais descobriram que o suspeito, que é um andarilho conhecido em toda a região, tentou conseguir uma passagem de ônibus para fugir da cidade.
Assista ao vídeo do crime do Caso Jociele:
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