Caso Maressa Nunes: jovem deixou Chile sem prestar depoimento, diz promotoria
Ministério Público do Chile diz que apenas a amiga da jovem deu declarações formais no dia das agressões. Maressa Nunes está no Brasil
O Ministério Público do Chile afirmou para a RICtv Maringá nesta segunda-feira (8), que Maressa Nunes, paranaense espancada durante uma viagem à capital chilena, deixou o país sem prestar depoimento.
Em conversa com a produção do Balanço Geral, a promotoria chilena informou que já ouviu declarações da amiga de Maressa, que estava com ela no dia das agressões, mas que foram apenas declarações formais.
O Ministério Público disse ainda que não vão se manifestar e que já foram pedidas câmeras de segurança para tentar localizar os suspeitos de espancar a jovem paranaense.
Nunes retornou a Maringá no dia 4 de julho após ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Jovem Maressa Nunes é agredida em viagem ao Chile
A jovem paranaense Maressa Nunes foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ser espancada e vítima de uma tentativa de abuso sexual durante uma viagem para o Chile.
Conforme a RICtv, Maressa é de Maringá, no Noroeste do Paraná. Ela foi com uma amiga para o país Sul-americano. As duas estavam em um apartamento no último dia 24 de junho, quando pediram comida por aplicativo.
Depois disso, o apartamento onde estavam foi invadido por um homem, no qual as vítimas pensavam que era o entregador. Segundo a família, o suspeito deu voz de assalto e rendeu as jovens.
Além disso, o suspeito começou a filmar as jovens e encaminhar para amigos. A paranaense reagiu e acabou espancada.
Família desmente caso envolvendo gangues e prostituição
No desembarque de Maressa, os familiares aproveitaram a presença da imprensa para desmentir informações sobre um possível ataque de uma gangue, envolvendo prostituição no Chile. Conforme a irmã da vítima, o que aconteceu em Santiago foi um assalto com tentativa de estupro.
“O que queremos ressaltar é que teve muita informação distorcida. Não tem gangue, não tivemos nenhuma ameaça, o que houve foi um assalto com tentativa de estupro”, declarou a irmã.
A mãe de Maressa reforçou a versão da filha. “Estamos abatidas, isso pode comprometer minha filha”, declarou.
Maressa deve continuar o tratamento médico aqui no Brasil.
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