Caso Maressa Nunes: jovem deixou Chile sem prestar depoimento, diz promotoria

Ministério Público do Chile diz que apenas a amiga da jovem deu declarações formais no dia das agressões. Maressa Nunes está no Brasil

Publicado em 8 jul 2024, às 13h58. Atualizado às 14h10.

O Ministério Público do Chile afirmou para a RICtv Maringá nesta segunda-feira (8), que Maressa Nunes, paranaense espancada durante uma viagem à capital chilena, deixou o país sem prestar depoimento.

Maressa foi agredida por três indivíduos em Santiago, capital do Chile
Maressa foi agredida por três indivíduos em Santiago, capital do Chile (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Em conversa com a produção do Balanço Geral, a promotoria chilena informou que já ouviu declarações da amiga de Maressa, que estava com ela no dia das agressões, mas que foram apenas declarações formais. 

O Ministério Público disse ainda que não vão se manifestar e que já foram pedidas câmeras de segurança para tentar localizar os suspeitos de espancar a jovem paranaense. 

Nunes retornou a Maringá no dia 4 de julho após ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

Jovem Maressa Nunes é agredida em viagem ao Chile

A jovem paranaense Maressa Nunes foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ser espancada e vítima de uma tentativa de abuso sexual durante uma viagem para o Chile. 

Conforme a RICtv, Maressa é de Maringá, no Noroeste do Paraná. Ela foi com uma amiga para o país Sul-americano. As duas estavam em um apartamento no último dia 24 de junho, quando pediram comida por aplicativo. 

Depois disso, o apartamento onde estavam foi invadido por um homem, no qual as vítimas pensavam que era o entregador. Segundo a família, o suspeito deu voz de assalto e rendeu as jovens. 

Além disso, o suspeito começou a filmar as jovens e encaminhar para amigos. A paranaense reagiu e acabou espancada

Família desmente caso envolvendo gangues e prostituição

No desembarque de Maressa, os familiares aproveitaram a presença da imprensa para desmentir informações sobre um possível ataque de uma gangue, envolvendo prostituição no Chile. Conforme a irmã da vítima, o que aconteceu em Santiago foi um assalto com tentativa de estupro.

“O que queremos ressaltar é que teve muita informação distorcida. Não tem gangue, não tivemos nenhuma ameaça, o que houve foi um assalto com tentativa de estupro”, declarou a irmã.

A mãe de Maressa reforçou a versão da filha. “Estamos abatidas, isso pode comprometer minha filha”, declarou.

Maressa deve continuar o tratamento médico aqui no Brasil.

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