Caso Piên: irmã e vizinha de vítima são primeiras testemunhas ouvidas
O júri popular dos suspeitos de matarem o prefeito de Piên, Loir Dreveck, e do técnico de segurança, Genésio Almeida, chega ao segundo dia nesta quarta-feira (22). O julgamento acontece no fórum de Rio Negro. Duas testemunhas foram ouvidas durante o primeiro dia na terça-feira (21). A expectativa é que o júri dure aproximadamente três dias.
As primeiras a serem ouvidas foram a irmã e uma vizinha da vítima. Em seu depoimento a irmã comentou sobre o ambiente político do município em 2016, ano em que aconteceu o crime. Ao todo, serão ouvidas 25 testemunhas, duas vítimas e quatro réus. Todas as testemunhas foram indicadas pela defesa.
Neste segundo dia, mais testemunhas serão ouvidas pelo júri. O Ministério Público não apresentou nenhuma testemunha e vai trabalhar apenas com o que consta na denúncia.
Relembre o crime – Caso Piên
Genésio Almeida, que era técnico em segurança, foi executado a tiros dentro do carro no dia 6 de dezembro de 2016. O homem transitava pela PR-420, com destino a São Bento do Sul, em Santa Catarina, quando foi baleado na cabeça nas proximidades do trevo de Trigolândia. Segundo a polícia, Genésio foi morto por engano, ao ser confundido com o prefeito Loir.
Dias depois, no dia 14 de dezembro de 2016, na mesma rodovia, o prefeito recém-eleito de Piên ia para Santa Catarina com as duas filhas e um motorista, quando um suspeito de moto emparelhou com o veículo ocupado pela vítima e fez os disparos. Loir foi atingido na cabeça, chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital, em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, três dias depois.
Em 31 de janeiro, o ex-prefeito Gilberto Dranka foi preso em uma operação do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Dranka ainda tentou se esconder no forro da casa durante a abordagem, mas foi localizado e preso. As investigações apontaram o envolvimento de Leonides Maahs, ex-presidente da Câmara Municipal de Piên, do mecânico Orvandir Pedrini, e de Amilton Padilha no crime.