"Chuva de balas" em casa de síndica foi forma de mandar recado, diz polícia
A polícia considera que a casa da síndica crivada de balas em Curitiba no dia 13 de abril foi uma forma de mandar recado e não uma tentativa de homicídio. Segundo as autoridades, o número de suspeitos aumentou de dois para dezenas de pessoas.
O delegado do caso, Rogério Lopes, afirma que há pelo menos 55 Boletins de Ocorrência envolvendo o nome da vítima. Com isso, os agentes de segurança calcularam que a lista de possíveis autores ou mandantes do crime pode ser extensa.
Durante o ataque à casa da síndica, as janelas, portão, parede e muro ficaram com as marcas de tiros e, por pouco, os próprios moradores não foram atingidos. As câmeras de segurança do condomínio flagraram a chegada do atirador e a de um acompanhante, que ficou ao lado de fora.
A vítima acredita que o atirador entrou em um comércio ao lado, subiu pelo telhado e pulou para dentro do residencial. Já a polícia deduz que o homem seja uma pessoa conhecida porque um cachorro o acompanha sem se incomodar com a suposta presença estranha. Por isso, o delegado Rogério Lopes acredita que o indivíduo já tem algum histórico de frequentar o condomínio,
Agora a polícia pretende ouvir todas as pessoas que são citadas nos mais de 50 Boletins de Ocorrência. A síndica aparece na maioria deles como autora ou denunciante. O B.O mais antigo é de 2006, já o mais recente é de 2024.
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