Conheça os cães mascotes das delegacias do litoral do Paraná

por Redação RIC.com.br
com informações da Agência Estadual de Notícias
Publicado em 13 fev 2022, às 15h22.

Toda delegacia que “se preze” tem um cão para chamar de seu. Basta chegar no local e eles estão lá, atentos e fazendo a “recepção”. E no litoral do Paraná, não é diferente. Luger, Pipoca, Laika e Maia são as mascotes que fazem a alegria de policiais e pessoas que buscam a polícia. Tornam o dia a dia mais leve e até ajudam no serviço. Um deles late para avisar quando um flagrante está chegando e outra já impediu até uma fuga de presos.

Conheça os mascotes da Polícia Civil do Paraná (PCPR) em Morretes, Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná. Todos possuem histórias de sofrimento e superação e hoje são parte da família policial civil.

Morretes

Luger foi resgatado pela PCPR após ser vítima de maus-tratos, em Curitiba, e desde novembro de 2019, faz parte da equipe de Morretes. Devido aos traumas, o pet chegou bem assustado, mas em pouco tempo entendeu que finalmente estava seguro e que aquele era um verdadeiro lar.

Uma característica que o faz ainda mais especial e que cativou a equipe, são os olhos com heterocromia, uma condição em que apresentam uma alteração e cada olho possui uma cor.

Luger, que tem um olho de cada cor, mora na delegacia de Morretes. Foto: Divulgação / PCPR

Guaratuba

Pipoca foi adotada há três anos, ela também foi vítima de maus-tratos e resgatada pela PCPR. A cachorra e o irmão, Pipoco, moravam na rua, em Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba. Um dia, ao correrem atrás de uma bicicleta, o homem sacou uma arma e atirou no Pipoco, que não sobreviveu.

Após o fato, Pipoca foi resgatada e depois adotada pela equipe da Delegacia da PCPR em Guaratuba, ganhando um novo lar. Hoje ela é muito bem tratada e adora um passeio na praia.

Entre os passatempos preferidos da Pipoca, que mora na delegacia de Guaratuba, é um passeio na praia. Foto: Divulgação / PCPR

Matinhos

A Delegacia da PCPR em Matinhos também tem uma mascote. A Laika foi adotada em 2014, depois de ter sido abandonada por uma família que se mudou da cidade. Desde então ela faz parte da equipe e acompanha todos os plantões.

Em 2015, Laika evitou uma fuga de presos, que cavaram um túnel. E, através de latidos, ela avisou os policiais civis que conseguiram impedir a ação.

Laika já evitou fuga de presos em Matinhos. Foto: Divulgação / PCPR

Pontal do Paraná

Maia foi resgatada e adotada quando tinha dois anos, por uma das policiais civis da Delegacia da PCPR em Pontal do Paraná. A cadela estava em situação de risco, desnutrida, com parasitas e stress pelo fato de ficar muito sozinha. Em 2020, Maia ganhou novo lar na delegacia. 

Agora, o que não falta é companhia para ela, devido a escala de plantão onde há policiais 24 horas por dia. Maia se adaptou e defende a sua nova casa. Ela late para avisar aos plantonistas quando vê as equipes de policiais chegando com flagrantes.

Mais late para avisar os policiais de Pontal do Paraná quando há algum flagrante chegando. Foto: Divulgação / Polícia Civil

Harmonia

A adoção de cães vítimas de maus-tratos gera uma harmonia que vai muito além de proporcionar qualidade de vida aos animais. Os policiais civis, devido à profissão, são submetidos diariamente a situações de elevado estresse. O convívio com os mascotes traz momentos de descontração, carinho e muita harmonia beneficiando a todos.