Amiga que hospedou jovem desaparecida diz que ela trabalhava como 'massagista' em BH
O desaparecimento de Amanda Albach da Silva, de 21 anos, ainda é um grande mistério. Isso porque ela não dá nenhum sinal de vida desde o dia 15 de novembro deste ano quando falou por mensagens pela última vez com seus familiares. Moradora de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, a jovem sumiu depois de passar o final de semana em Florianópolis, no estado de Santa Catarina.
A princípio, uma amiga de Amanda, chamada Daiane, foi a última a ter visto a jovem durante o fim de semana que antecedeu o desaparecimento. Daiane e o namorado Douglas até então, também estavam sumidos, porém, a equipe da RIC Record TV conseguiu contato com a jovem que explicou o motivo do suposto desaparecimento do casal.
De acordo com Daiane, durante a última semana, seu celular quebrou, o que a impossibilitou de se comunicar até mesmo com os seus familiares. Por causa desse imprevisto, muitos chegaram a achar que ela também estava desaparecida como Amanda, algo que não seria possível, já que segundo Daiane, ela se despediu da amiga na segunda (15) pela manhã, em Imbituba, em Santa Catarina, e logo em seguida seguiu para os seus compromissos.
Questionada sobre o que poderia ter acontecido com Amanda, Daiane contou como foi a rotina das amigas durante o último fim de semana em que a jovem foi vista. Segundo ela, Amanda chegou em sua casa durante a noite do dia 13. Na manhã seguinte, as jovens foram a uma festa em Jurerê, praia localizada em Florianópolis, ao lado de Douglas e o irmão dele. De acordo com Daiane, a noite, todos voltaram para casa.
Já na manhã de segunda-feira (15), Daiane diz ter deixado a amiga em um ponto de Imbituva, em Santa Catarina, para que a amiga pegasse um carro. A princípio, Daiane diz que a jovem dizia trabalhar como “massagista” em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Essa informação contradiz ao que a família de Amanda fala. Isso porque, segundo a mãe da jovem, ela trabalhava em uma rede de supermercados de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, e fazia viagens frequentes para Florianópolis, onde seria a sede da empresa. Após deixar Amanda no local, Daiane diz ter seguido a sua vida e nunca mais soube da colega.
De acordo com o irmão de Amanda, Diego Albach, a última mensagem recebida da jovem foi durante a noite de segunda (15), quando ela afirmou que estava pegando um Uber. De acordo com as informações apuradas, a última localização do telefone mostra que a jovem ainda deveria estar em Laguna, município mais ao sul de Florianópolis.
História familiar
Amanda já perdeu dois irmãos devido ao tráfico de drogas, Fransciele, de 22 anos, e um menino, de 11. De acordo com Diego, outro irmão da jovem desaparecida, a mãe está “acabada” diante de tanto sofrimento.
“Ontem, ela chorando, disse ‘nem passou ainda’ dois dois, né? Agora vem de novo. Minha mãe está simplesmente acabada, não é fácil para um mãe”,
contou ao Balanço Geral o irmão da jovem.