Paranaense desaparecida há quase 17 anos pode ter sido vítima do tráfico de pessoas
Graciane da Silva Bandeira, moradora de Paiçandu, está desaparecida há quase 17 anos, de acordo com o site da Interpol. Em seu desaparecimento, no dia 10 de outubro de 2005, a jovem tinha 18 anos e estava em casa sozinha, e quando os pais retornaram do trabalho, não encontraram mais Graciane. A família acredita que ela tenha sido vítima de tráfico de pessoas.
Na época do desaparecimento, a polícia conversou com testemunhas. Uma vizinha disse ter ouvido um grito abafado de pedido de socorro. Um homem, também vizinho da família, foi dado como o principal suspeito. Ele chegou a prestar depoimento, mas foi liberado por falta de provas.
Tanto nós, quanto a Polícia Federal acreditamos que a Graciane foi traficada, vítima do tráfico de mulher para prostituição,
disse Gislaine Nascimento, irmã da vítima.
Hoje, Graciane teria 35 anos e a família continua fazendo esforços para ter notícias ou pistas de onde ela pode estar.
“Nós não temos certeza para onde ela foi levada. […] temos procurado a Graciane em vários estados e cidades aqui do Brasil. Tem um foto de 2014 que mandaram para mim de uma moça hospitalizada em Belém do Pará, que até hoje não se sabe o paradeiro dessa moça e ela parece muito, mas, fomos impedidas de entrar no hospital”.
concluiu Gislaine.
Em entrevista a RICtv, o delegado da Polícia Federal Carlos Eduardo Bianchi explicou como funciona abordagem dos criminosos aliciadores deste crime.
“Eles tem um discurso preparado que envolvem promessas de trabalho fácil, alta remuneração e com condições de trabalho muito favoráveis. Somado as situações de vulnerabilidade em que se encontram as vítimas e diante de promessas que não são reais, essas pessoas acabam aceitando eventuais propostas”.
ressaltou o delegado.