Embaixada japonesa monitora investigação de paranaense suspeito de matar família em Osaka
A embaixada japonesa no Brasil divulgou, nesta quarta-feira (23), que está monitorando a investigação sobre o caso de Anderson Barbosa, paranaense que morou em Londrina, no Norte do Paraná, suspeito de assassinar esposa e filha de 3 anos em Osaka, no Japão em agosto deste ano. Em nota, eles afirmaram que “Como o referido caso está atualmente sob investigação da polícia, não será possível fornecer mais informações ao público”.
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A Polícia Federal (PF) também preferiu não se pronunciar, mas disse em nota que “Tem acompanhado o caso, no entanto, por se tratar de uma investigação em andamento, não é possível fornecer maiores informações”. Alguns investigadores do Japão desembarcaram em Brasília neste final de semana para conversar com autoridades brasileiras e pedir uma cooperação no caso.
A equipe do Portal Ric Mais entrou em contato com a Embaixada do Japão e a PF sobre os investigadores estarem no Brasil ainda ou não, mas as duas autoridades não se pronunciaram a respeito.
Entenda o caso
Um paranaense entrou para a lista de procurados pela Polícia de Osaka, no Japão. Anderson Robson Barbosa, de 33 anos, é de Londrina, no Norte do estado, e é considerado suspeito de assassinar a esposa e a filha no país. Ele, que estava desaparecido, foi gravado por câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Narita.
No site da Delegacia de Polícia de Kuroyama da Prefeitura de Osaka, consta que Anderson teria cometido os assassinatos com golpes de faca. O crime aconteceu no conjunto habitacional do bairro de Higashi, entre os dias 20 e 21 de agosto.
As vítimas foram identificadas como Manami Aramaki e Ririi Aramaki. A criança tinha 3 anos. Um familiar delas acionou a polícia, na madrugada de 24 de agosto, denunciando que não conseguiam estabelecer contato com Manami. As duas foram encontradas já sem vida pelos socorristas.
Um dos advogados do suspeito divulgou no dia 2 de setembro que os dois já entraram em contato com a PF, porém, ele alega que o órgão teria falado que “não havia nenhum documento, nada da embaixada japonesa no Brasil, do Ministério das Relações Interiores que autorizasse a receber Anderson”.