Execução em posto de combustíveis: irmãos procurados por duplo homicídio são presos, em Curitiba

Publicado em 17 jun 2020, às 07h50. Atualizado às 08h14.

Na madrugada desta quarta-feira (18), os irmãos suspeitos de participarem da execução de dois homens em um posto de combustíveis de Curitiba foram presos por policiais militares da Rotam do 13º Batalhão.

Suspeitos de execução em posto de combustíveis foram presos após cimco dias de buscas intensas

No início da semana, a Polícia Civil havia divulgado as fotos dos irmãos suspeitos de participarem da execução no posto de combustíveis. Os indivíduos foram identificados como André Bueno de Souza e Ilson Bueno de Souza Junior.

Ao todo, foram cinco dias de buscas pelos assassinos.

De acordo com os policiais militares responsáveis pela prisão dos indivíduos, André e Ilson estavam escondidos em um quarto alugado no bairro Pinheirinho, e foram encaminhados à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por volta das 3h.

Assassinos posto de combustíveis
Foto: montagem RIC Mais

No momento em que foram encontrados, ambos confessaram de imediato a participação da execução de Igor Martinho Kalluf, de 40 anos e Henrique Mendes Neto, de 38.

Conforme o sargento Quadros, da ROTAM, uma denúncia anônima fez com que os policiais chegassem até os irmãos.

“Eles não estavam armados, não fizeram menção de nada com a gente, e só se renderam tranquilos, falaram que estavam errados e vão pagar a pena deles aí”.

Além disso, o sargento Quadros afirmou que os irmãos disseram que estavam prestes a se apresentarem na DHPP.

“Eles falaram que o advogado ia apresentar eles nos próximos dias, e que estavam só aguardando o momento certo”.

Agora, com a prisão de Ilson e André, a polícia espera chegar a um quarto suspeito de participar na execução dos dois homens no posto de combustíveis, para só então concluir a investigação.

Advogado estava em reunião para cobrar uma dívida no momento em que foi morto ao lado do amigo

O advogado Igor Kaluff estava trabalhando no momento em que ele e o amigo Henrique Mendes Neto foram executados a tiros.

Conforme a polícia, Igor estava no local para fazer a cobrança de uma dívida de pedras preciosas no valor de aproximadamente R$ 480 mil.

De acordo com a investigação comandada pela delegada Tathiana Guzella, Igor foi até o posto de combustíveis para representar o ourives que havia repassado as pedras preciosas ao empresário Bruno Ramos, suspeito de ser o mandante do crime.

Preso, durante o depoimento Bruno Ramos disse à polícia que a dívida pelas pedras já vinha desde o fim do ano passado, e que não sabia que os indivíduos que o acompanharam no posto estavam armados.