Explosão, bomba e tiros: policiais fazem simulação de ataque em Ponta Grossa
Exercício aconteceu durante a madrugada e moradores foram orientados a não saírem das residências
Os moradores de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, presenciaram uma simulação de ataque a um batalhão da Polícia Militar na madrugada desta sexta-feira (30). O exercício foi realizado visando aprimorar técnicas e táticas de combate a crimes violentos contra o patrimônio, também conhecidos como “novo cangaço”.
A ação, coordenada pelo Comando de Missões Especiais (CME) da corporação, mobilizou um grande efetivo de policiais militares. A simulação envolveu um suposto ataque ao batalhão, com vias bloqueadas por pneus queimados, e a área de uma transportadora.
“A Polícia Militar do Paraná está preparada para atuar contra o crime, mesmo no domínio de cidades. Nossas tropas estão em constantes treinamentos e preparadas. A ideia é de fazer um planejamento para saber como atuar nessas situações”, disse o comandante-geral da PM, coronel Jefferson Silva, que participou do treinamento. Segundo ele, o modo de ação dessas quadrilhas busca justamente atrapalhar a atuação da polícia, enquanto os simulados preparam a corporação para evitar esse efeito-surpresa.
Leia também:
- Bebê de 10 meses morre após sofrer overdose de fentanil ao usar chupeta
- Três ficam feridos após motorista furar sinal e causar acidente em Curitiba
- Corpo de mulher é encontrado carbonizado em matagal, em Almirante Tamandaré
Além de Ponta Grossa, as cidades de Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro, e Cascavel, no Oeste, também contaram com exercícios simulados neste ano. Elas pertencem, respectivamente, ao 2º CRPM e ao 5º CRPM. Na semana que vem, o curso inicia em Maringá, no Noroeste, na área de abrangência do 3º CRPM. As formações serão realizadas ainda em Curitiba e São José dos Pinhais até o final do ano, atingindo todos os comandos regionais paranaenses.
A formação é realizada durante uma semana e, 10 dias depois, uma unidade policial é escolhida para a realização do simulado. Neste período, a unidade precisa elaborar o plano de defesa envolvendo os policiais que atuam ali, contatando outras forças de segurança e também avisando a comunidade sobre o que vai acontecer. O local do simulado não é avisado à corporação, para que os policiais possam atuar como se fosse uma situação real.
Quer receber notícias no seu celular? Então entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui.