Família e amigos pedem justiça por mulher morta após espancamento em Curitiba
Kamila Soares, de 30 anos, foi agredida por quatro homens em sua casa na CIC após defender uma mulher
A morte de Kamila Soares, revoltou familiares e amigos da mulher de 30 anos, que foi espancada dentro da própria casa na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Ela estava internada e morreu no hospital na última sexta-feira (20). As agressões aconteceram no dia 28 de agosto.
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Conforme a RICtv, Kamila foi morta porque uma mulher foi pedir ajuda para ela, porque a filha estava apanhando do namorado. Ela teria brigado com esse agressor e depois ele e mais três homens invadiram a casa dela.
O marido da vítima contou para a reportagem do Balanço Geral Curitiba que estava nua entrando no banho quando os homens invadiram a residência, eles estavam com barra de ferro e uma faca. Eles a aceitaram e fugiram.
A irmã de Kamila fez um vídeo na hora que os quatro estavam fugindo da casa, ela diz na gravação que eles esfaquearam a irmã dela (Veja no vídeo abaixo).
Amigos e familiares pedem justiça pela morte de Kamila
Nas redes sociais, amigos e familiares cobram por justiça pela morte da moça. Muitas mensagens emocionantes foram publicadas por pessoas próximas à vítima.
“Há muito tempo que não te via, não te dava um abraço, não dava mais risadas, mas há dois meses atrás nos encontramos lá no centro e você como sempre parava tudo que tava fazendo corria e me dava um abraço apertado! Hoje abro a rede e tenho essa notícia que você partiu, meu coração tá doendo por não ter mais você aqui com teu jeitinho de louca que eu mais gostava”, escreveu um amigo.
Além disso, muitas mulheres ficaram revoltadas com a brutalidade com que Kamila foi assassinada.
“O que fizeram com você é brutal e sem nome. Um crime cruel. Não existem palavras para descrever a atmosfera que está a Vila Verde agora que você se foi. A sua alegria e força vão estar sempre presente aqui”.
Ameaças à família
Familiares contaram para a reportagem que os suspeitos de espancar Kamila Soares estão ameaçando a família.
“Eles mandam mensagem para apagar o vídeo. Falam que se chamarmos a polícia a coisa vai ficar feia para nós”, desabafou a irmã da vítima.
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