Gaeco cumpre mandados contra vereador de Foz investigado por "rachadinha"

Publicado em 19 out 2022, às 09h46. Atualizado às 12h30.

Equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, cumpriram dois mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (19) contra Admilson Passos Galhardo (Republicanos), vereador da cidade da fronteira.

O político é investigado por exigir parte do salário dos assessores nomeados para seu gabinete, crime conhecido como “rachadinha”, e sobre uma possível nomeação de um funcionário fantasma.

Os mandados foram cumpridos no gabinete do vereador, na Câmara Municipal da cidade e em sua residência.  Celulares, documentos, computadores e objetos que possam auxiliar na investigação foram apreendidos e serão analisados pelas equipes policiais.

A operação denominada como “Parceria” teve às ordens judiciais concedidas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu.

Veja o que diz a defesa do vereador:

Em nota, o vereador se manifestou sobre o assunto, afirmando que o processo está em segredo de justiça e a defesa dele ainda não obteve acesso aos autos. Confira a nota na íntegra:

“As diligências realizadas na casa do Vereador Galhardo foram acompanhadas pelo seu Procurador, Dr. EDUARDO LUIS SAMPAIO VALLE, todavia, no presente momento, não é possível manifestar-se com relação aos fatos em questão, considerando que os autos que desencadearam tais medidas encontram-se em segredo de justiça.

Estes procuradores já solicitaram habilitação nos autos originários, visando se inteirar dos fatos com precisão, todavia, como o expediente forense inicia-se apenas após às 12:00, faz-se necessário aguardar o deferimento do pedido de acesso aos autos pelo magistrado, para que então ala um pronunciamento com maior clareza.”

O que diz a Câmara

“O Legislativo informa que a Casa de Leis recebeu a presença de policiais para verificar apenas o gabinete do vereador investigado. A Câmara Municipal ressalta que já apura os fatos mencionados na operação por meio de uma Comissão Processante, criada pela presidência, por meio de portaria. Desde já a Câmara Municipal reitera o compromisso com a transparência pública e total colaboração com o órgão investigativo.”

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