Grupo é suspeito de usar helicóptero de R$ 2 milhões para traficar drogas no PR
O grupo que usava helicóptero também é suspeito de lavagem de dinheiro. Mandados são cumpridos no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul
Uma operação em combate ao tráfico de drogas apreendeu dois helicópteros que eram usados para o transporte de entorpecentes, nesta sexta-feira (13), no Paraná. A operação deflagrada pela Polícia Civil cumpre 11 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão nas cidades de Araucária, Curitiba e Campo Largo, no Paraná, além de Ponta Porã e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e também Fernandópolis, em São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná, a investigação revelou o envolvimento de uma organização criminosa especializada no transporte e distribuição de grandes quantidades de drogas. Um dos principais alvos da ação era o sequestro de um helicóptero modelo R44 Raven II, fabricada pela Robinson Helicopter, avaliado em quase R$ 2 milhões.
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A aeronave era utilizada pela grupo criminoso para o transporte de entorpecentes, aproveitando-se de rotas aéreas entre divisas de estados e áreas de difícil acesso. Por isso o nome da operação é “Fim de Voo”. Além desta aeronave, um segundo helicóptero também foi apreendido na ação na manhã desta sexta-feira que, segundo a polícia, era usado para o transporte de drogas.
“As investigações demonstraram que a organização utilizava uma logística sofisticada, incluindo o uso de aeronaves para o transporte de drogas, o que lhes dava maior agilidade e dificultava a fiscalização pelas autoridades”, afirmou o delegado Victor Loureiro, responsável pela operação.
Os suspeitos responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que o grupo criminoso possui uma estrutura bem organizada, com ramificações que vão além das divisas do Paraná.
Movimentações financeiras suspeitas indicam a prática de lavagem de dinheiro relacionada às atividades do tráfico. Durante diligências anteriores, armas de fogo, drogas, munições e documentos foram apreendidos, fornecendo mais indícios da atuação criminosa do grupo.
Lavagem de dinheiro
Além do transporte de entorpecentes, o grupo criminoso também operava um esquema financeiro complexo para ocultar os lucros obtidos com o tráfico. Movimentações de grandes somas de dinheiro, realizadas por meio de contas bancárias de terceiros, foram identificadas, sugerindo o envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro.
A operação desta sexta-feira marca uma etapa importante nas investigações. A PCPR continuará trabalhando para identificar outros envolvidos, apreender mais provas e desmantelar completamente a organização criminosa.
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