Guarda Municipal é suspeito de matar casal após briga por som alto
Uma briga entre vizinhos terminou em tragédia na noite do último sábado (17), em Belém. Um homem ficou incomodado com o som alto dos vizinhos e uma discussão foi iniciada. Segundo testemunhas, o homem que trabalha como Guarda Municipal, disparou contra o casal, que morreu no local.
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De acordo com o portal DOL, os vizinhos acionaram as autoridades após ouvir sons de disparos. O autor dos tiros foi identificado como Paulo Sérgio Moraes. Segundo os moradores da região, não foi a primeira vez que os vizinhos discutiram por causa do som alto.
As vítimas foram identificadas como Marcos Vinicius Barbosa Brandão, de 37 anos, e Débora Lima da Assunção, de 35 anos.
Uma testemunha disse que ao chegar em casa o guarda municipal teria pedido para o vizinho desligar o som, mas que a vítima havia apenas diminuindo o volume o que teria irritado o agente que em seguida saiu da casa armado e atirou várias vezes contra o casal.
O Guarda Municipal deve ser indiciado por duplo homicídio. A Polícia Civil tenta localizar o suspeito. Em nota, a Guarda Municipal de Belém afirmou que o agente não estava de serviço. Veja a nota na íntegra:
“Sobre o duplo homicídio ocorrido neste domingo, 18, na Pedreira, em Belém, a Guarda Municipal de Belém (GMB) informa que o guarda municipal não estava de serviço e sim de folga da sua função profissional.
A Guarda Municipal de Belém informa, também, que a família do acusado solicitou apoio, relatando possível retaliação contra familiares na entrada da residência deles.
E foi realizada a mudança de toda a família, que inclui crianças e a mãe do servidor, que morava com ele, no sentido de proteger a integridade física dos familiares.
A Guarda Municipal explica, ainda, que a Chefia de Gabinete, inspetores e o corpo jurídico da GMB estiveram no local e conversaram com os familiares das vítimas, se colocando à disposição para qualquer situação.
A GMB comunica, inclusive, que colabora com o trabalho da Polícia Civil, que está à frente da investigação do caso“.