Homem cobra prefeito de Sarandi e afirma ter sido agredido por primeira-dama

Publicado em 12 dez 2022, às 13h00.

Um homem de 31 anos acusou a primeira-dama da cidade de Sarandi, na região metropolitana de Maringá, de agressão. Ele publicou um vídeo nas redes sociais com o nariz sangrando e afirmou que ela o agrediu em um posto de combustíveis, após cobrar melhorias na Saúde pública da cidade ao prefeito Walter Volpato. Ela não confirma a agressão.

A situação aconteceu na tarde deste domingo (11). Wesley Pereira Gomes cobrou o prefeito em um posto pertencente à família do político. Ele criticou o atendimento dado à sua filha, de 5 anos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, dias antes. Segundo ele, a menina estava com febre alta e não teria sido examinada apropriadamente.

Uma discussão foi iniciada e, de acordo com Wesley, a primeira-dama da cidade, Maria Lúcia Volpato, teria desferido um soco, acertando o seu nariz. A Polícia Militar (PM) e a Guarda Civil Municipal foram acionadas. Wesley e Maria Lúcia prestaram depoimentos e foram liberados.

Em nota, divulgada na manhã desta segunda-feira (12), Maria Lúcia Volpato afirma que Wesley estaria “alterado” e teria xingado, ofendido e ameaçado a ela e à família da primeira-dama. A nota não aborda a possível agressão e também não oferece versão para o ferimento apresentado pelo homem no vídeo.

Confira abaixo a nota completa da primeira-dama de Sarandi:

Na data de ontem (11/12/2022), um domingo, estava no posto de combustível Auto Posto Volpato nesta cidade de Sarandi/PR, quando fui surpreendida por uma pessoa que veio com celular em punho, filmando e inicialmente tecendo críticas à administração da cidade. A pessoa encontrava-se totalmente alterada, sendo que após as palavras contrárias a administração municipal de Sarandi, passou em seguida a me xingar e me ofender com várias palavras de baixo calão. Ocorreram inclusive ameaças a minha pessoa e a minha família na ocasião. Logo em seguida, chamei a autoridade competente, sendo que todos se dirigiram até a delegacia de polícia, onde eu pedi que fosse instaurado inquérito policial, sendo que no boletim de ocorrência em questão que tenho em mãos figuro como VÍTIMA. Lamento profundamente que uma pessoa como esta não respeite o dever de civilidade e tenha educação com as pessoas, principalmente em um final de semana. Críticas fazem parte do processo democrático, mas ofensas e xingamentos gratuitos, além de ameaças em um domingo extrapolam a liberdade de expressão e devem ser tratados pelo Poder Judiciário, o qual confio, e certamente tomará as medidas para coibir este tipo de conduta ilícita contra mim perpetrada.