Homem é preso acusado de agressão e sequestro de venezuelano

por Guilherme Barchik
com informações de Tiago Silva, da RIC Record TV Curitiba
Publicado em 14 maio 2021, às 16h18.

Um suposto estuprador assustou moradoras do bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Uma jovem de 19 anos afirmou ter sido atacada por um homem que andava de bicicleta.

Um venezuelano, identificado como Gustavo Inocêncio Gomes, que reside no Brasil há um ano, é o principal suspeito.

“Tão acusando que eu teria tocar em uma menina, em sua teta. E não, não fiz. Eu tava pela rua, de bicicleta, entregando currículo, precisando de trabalho. E eu olhei a menina e segui pro meu lado”,

afirmou Gustavo Inocêncio Gomes ao Balanço Geral Curitiba.

Segundo reportagem da RIC Record TV, quando a vítima precisou reconhecer o abusador, ela entrou em desespero e começou a chorar.

Como não foi pego em flagrante, o venezuelano não ficou preso. Revoltados, alguns conhecidos da jovem resolveram fazer justiça com as próprias mãos.

“Os caras vieram pra cá, chutaram a porta. Eu e minha mulher ficamos com muito medo”,

disse Gustavo Inocêncio Gomes em entrevista à RIC Record TV.

Primo da jovem é preso acusado de tortura

Um primo da jovem abusada foi preso acusado de sequestro, tortura e cárcere privado. Matheus, o primo preso, foi até a casa do venezuelano e o forçou ir para a delegacia.

Em entrevista ao Balanço Geral Curitiba, a mãe do rapaz preso, que não quis se identificar, afirmou que o Matheus foi na casa do venezuelano para conversar.

“Ele foi ter uma conversa com um bandido que tentou violentar minha sobrinha, foi tirar satisfação com um bandido. Meu menino vive para a família dele, do trabalho pra casa, de casa para o trabalho. Eu não me conformo com isso”,

disse a mãe de Matheus, acusado de tortura.

A delegada que acompanha o caso resolveu denunciar Matheus. O jovem de 30 anos possuía bons antecedentes, nunca foi preso, é casado, pai de uma menina e microempreendor.

A defesa de Matheus alegou que ele não praticou nenhum crime e que ele só queria esclarecer o caso.

“Não houve tortura, não houve sequestro. Ele [Matheus] foi até a casa do rapaz estrangeiro para esclarecer o que teria acontecido. Chamou ele [Venezuelano] para esclarecer na delegacia”,

contou o advogado de Matheus.

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