Homem é sequestrado e se torna ‘escravo de sangue’
Um homem foi sequestrado e usado como ‘escravo de sangue’ por uma gangue no Camboja. O homem que trabalhava como segurança foi atraído para o país por um anúncio de emprego falso.
O homem de 31 anos, que foi identificado apenas pelo sobrenome Li, foi mantido em cativeiro e teve seu sangue drenado durante seis meses. Acredita-se que a gangue que o sequestrou vendeu seu sangue na internet.
De acordo com o Daily Mail, Li conseguiu escapar da quadrilha no início de fevereiro, mas não saiu ileso da situação, ele teve múltiplas falências de órgãos e seus braços ficaram cobertos de hematomas das agulhas. No momento, seu estado de saúde é considerado estável.
O homem disse que foi sequestrado em junho de 2021 depois de ir para a região de Guangxi, no sudoeste da China, em resposta a um anúncio de emprego como segurança de boate.
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Li disse que foi contrabandeado por uma gangue criminosa que o vendeu por US$ 18.500 para outra gangue que o forçou a trabalhar para vários esquemas de fraude de telemarketing. Em setembro, seus captores começaram a realizar repetidas extrações de sangue dele depois que ele se recusou a ‘trabalhar’ aplicando golpes.
Depois de algum tempo, os seqüestradores começaram a tirar o sangue da cabeça de Li porque as veias em seus braços não conseguiam produzir sangue suficiente.
A Cruz Vermelha Americana diz que as pessoas não devem doar sangue com mais frequência do que a cada 56 dias, mas a quadrilha extraia o sangue da vítima todo mês.
Li só conseguiu fugir da gangue quando um membro trocou de lado e o ajudou. Em entrevista, ele disse que um dos membros da gangue ameaçou vendê-lo para extratores de órgãos se ele não desse seu sangue.
Li disse que a gangue usava bastões elétricos para espancar ele e outros homens que também estavam em cativeiro. A polícia prendeu sete homens relacionados ao caso.