Idosa que teve queimaduras graves após peeling de fenol tem alta de hospital
Ela ainda vai passar por outras consultas para saber se vai precisar de outros procedimentos nos olhos
A idosa, de 64 anos, que precisou ser internada com queimaduras graves após realizar um peeling de fenol em clínica de estética em Curitiba, recebeu alta do hospital. Procedimento foi realizado no dia 25 de maio.
A vítima sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau e passou por uma intervenção cirúrgica para tratar a derme facial. Além disso, ela precisou realizar outra cirurgia para realizar um enxerto de pele nas pálpebras.
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Segundo informações da família, ela ainda vai precisar fazer outras consultas com a cirurgiã do Hospital Evangélico para saber se vai precisar de outros procedimentos para os olhos. A mulher está com a saúde debilitada, mas se recuperando.
A senhora ainda teve o pulmão comprometido porque na semana em que ela estava fazendo a raspagem das queimaduras de 2º e 3º grau no hospital, pegou uma pneumonia e esta utilizando oxigênio em casa.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a mulher será novamente interrogada sobre o caso, pois o produto por ela utilizado estava irregular. A filha da vítima também foi ouvida, já que a senhora estava internada no hospital.
Clínica onde idosa realizou procedimento teve material apreendido
Uma clínica de estética foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Paraná e da Vigilância Sanitária (VISA) na manhã desta quinta-feita (13), em Curitiba. O local é o mesmo onde uma mulher de 64 anos teve lesões graves após realizar um peeling de fenol.
Segundo a polícia, materais injetáveis encontrados no local estavam vencidos. Inicialmente a suspeita afirmou que o fenol feito por uma fábrica, mas depois confessou que ele estava sendo manipulado. O produto estaria sendo manipulado em uma farmácia de São Paulo a pedido de uma dentista.
Todos os produtos continham o nome da suspeita, como se estivessem sendo manipulados para ela e não para clientes. A vigilância verificou que ela não tem o registro válido para atuar com procedimentos invasivos.
Apesar da investigada ter se identificado como esteticista, não existe provas de certificação comprovada. Além disso, ela seria estudante de biomedicina, sem formação superior completa.
As investigações buscam apurar os crimes de lesão corporal e exercício ilegal da medicina e uso de produto falsificado destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
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