por Bruna Melo
com colaboração de Daniela Calsavara, da RIC Record TV Londrina

Durante a corrida matinal, uma jovem de 18 anos foi brutalmente atacada por um homem. Ela se exercitava na ciclovia do aterro do Lago Igapó, entre as ruas Bento Munhoz da Rocha Neto e Jerusalém, em Londrina, norte do Paraná. A vítima teve a boca tampada e foi derrubada no chão pelo agressor.

Maria Júlia Queiroz corria por volta das 9h30 de domingo (31), quando sentiu o homem se aproximando. Com o impacto dos corpos, a vítima caiu no chão e ficou ferida. Ela lembra que o agressor era alto e mais forte, e isso a impossibilitava de se soltar. Os dois entraram em luta corporal enquanto ela gritava por ajuda.

“Ele tentou me dar uma chave de braço, fechando a minha boca e me jogando para esse lado da mata. […] Ele não conseguiu me jogar para a mata, mas eu caí para frente. Ele provavelmente veio para cair em mim”,

relata Maria Júlia.
Local onde aconteceu o ataque. Foto: Daniela Calsavara

No mesmo momento, a ambulância de um plano particular passou pelo local, por coincidência. A chegada do veículo espantou o agressor, que saiu correndo. Conforme a descrição, o suspeito é alto, negro e de meia idade. A vítima registrou boletim de ocorrência e acredita que a intenção do homem era de levá-la para um lugar menos movimentado, em meio à vegetação.

As roupas que Maria Júlia usava no dia ficaram sujas de terra e sangue. Joelhos, pernas e braços da garota foram marcados pela agressão.

“Era um local em que eu me sentia segura. E eu gosto de fazer atividade física porque, além da questão do corpo e saúde, faz bem para a minha mente, ainda mais correr. E ver que isso foi tirado de mim também. […] Eu não sei quando vou conseguir voltar a fazer isso”,

a vítima lamenta.

Pelas redes sociais, a jovem alertou outras mulheres sobre o ocorrido. A intenção é de que o homem não faça outras vítimas e seja encontrado. “Por favor, tomem cuidado, evitem andar sozinhas”, ela escreveu. Os policiais acreditam que o suspeito já observava Maria Júlia antes do ataque.

“Eu consegui escapar. Eu não sei se outra mulher que ele já tentou [atacar] conseguiu. Isso me traz muita dor no coração porque se eu, que não chegou a acontecer algo realmente violento, já estou extremamente em choque, imagina uma mulher que realmente chegou a acontecer”,

relata.

A vítima pediu imagens para a Guarda Municipal de Londrina para ajudar na investigação. Até o fechamento desta matéria, o homem seguia sem identidade.

2 nov 2021, às 12h33. Atualizado às 12h53.
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