Julgamento de paranaense preso na Tailândia é cancelado sem nova data para acontecer
Estava previsto para acontecer nesta segunda-feira (18) o julgamento de Jordi Vilsinski Beffa, de 23 anos, em Bangkok, na Tailândia. Entretanto, de acordo com o advogado de defesa, a sessão foi cancelada. O paranaense, morador de Apucarana, está preso no país desde fevereiro de 2022, quando foi pego com cocaína no Aeroporto Internacional de Bangkok-Suvarnabhumi.
Petrônio Cardoso, advogado de Jordi, foi informado pela Embaixada Brasileira que ainda não foi divulgada uma nova data para o julgamento. Devido ao fuso horário, as informações não são passadas de forma simultânea. O advogado que acompanha presencialmente o paranaense é tailandês, seguindo as leis do país.
Em maio, ele foi ouvido por autoridades na corte de Samut Prakan. A expectativa da defesa do jovem é de uma pena menor do que a atribuída à Mary Hellen Coelho, que estava com ele. O rapaz estava com 4 kg de cocaína e Mary Hellen, condenada a nove anos e seis meses de reclusão, carregava 15 kg.
Em áudio enviado a um amigo, ao ser preso em fevereiro, Jordi chegou a afirmar que não iria “sair dessa” e pediu para que ele cuidasse de seus pais. Ele havia falado para a família que viajaria para Balneário Camboriú, em Santa Catarina, mas foi para a Tailândia.
Relembre o caso
No dia 13 de fevereiro, três brasileiros foram presos por tráfico internacional de drogas no Aeroporto Internacional de Bangkok-Suvarnabhumi, na Tailândia. O homem, de 27 anos, e Mary Hellen foram flagrados embarcando juntos em Curitiba. Jordi viajou sozinho.
As porções de cocaína foram encontradas depois que a equipe do aeroporto percebeu itens estranhos apontados pelo raio X. A droga estava em um compartimento secreto.
- Leia também: Brasileira presa na Tailândia confessa que é culpada
Mary Hellen recebeu a pena de nove anos e seis meses de prisão, sendo divididos em dois anos por crime civil e sete anos e seis meses por crime penal. A decisão foi divulgada no dia 11 de maio.
No dia 5 de maio, a mulher suspeita de aliciar os brasileiros foi presa em operação da Polícia Federal (PF), em Curitiba. A operação chamada ONG BAK cumpriu dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva.