Caso Ísis: Justiça começa a ouvir 18 testemunhas relacionadas ao desaparecimento

O suspeito pelo desaparecimento de Ísis está preso desde 17 de junho, em Ponta Grossa

Publicado em 21 out 2024, às 16h03. Atualizado às 21h57.
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A Justiça começou a ouvir nesta segunda-feira (21), 18 testemunhas relacionadas ao desaparecimento da adolescente Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná.

Caso Ísis: Justiça começa a ouvir 18 testemunhas relacionadas ao desaparecimento
A jovem está desaparecida desde junho (Foto: Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Das 18 testemunhas, três são da parte de defesa do suspeito Marcos Wagner, segundo informações da RICtv. A intenção desta audiência é, para que no final dos depoimentos, o juíz responsável decida se o caso vai para júri popular ou não.

Conforme o advogado de Marcos, Renato Tauille, o suspeito, que está preso em Ponta Grossa, irá acompanhar todos os depoimentos de forma online.

“A lei prevê que o acusado tenha o direito de acompanhar todos os depoimentos do processo, no entanto, como ele está preso em comarca adversa de Tibagi, ele acompanhará por vídeo conferência da cadeia pública de Ponta Grossa”, afirmou o advogado.

Relembre o Caso Ísis

A adolescente Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, está desaparecida desde o dia 6 de junho de 2024, quando saiu de casa, a princípio, para encontrar um homem. Desde então, as forças policiais estão à procura da adolescente. A polícia acredita que ela foi se encontrar com o vigilante Marcos Wagner de Souza, que está preso. 

Marcos teve um relacionamento extraconjugal com Ísis. Ele disse antes de ser preso que a conheceu em uma das festas onde trabalhava. Além disso, confirmou que se encontrou com a jovem para falar sobre gravidez. 

Marcos Wagner foi preso temporariamente no dia 17 de junho, quando se apresentou às autoridades. 

Conforme a Polícia Civil do Paraná (PCPR), com a conclusão do inquérito policial, Marcos foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, por dissimulação, feminicídio, aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver.

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