Justiça nega liberdade a suspeitos de assalto a loja de departamentos em Cambé
Os três suspeitos de assaltarem uma loja de departamentos em Cambé, no norte do Paraná, no dia 29 de abril, passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira (02). O advogado deles solicitou a revogação da prisão preventiva do trio, pego em flagrante no dia do crime. Mas a juíza negou a liberdade.
O advogado do trio, Alexandre Aquino, sustentou três motivos para o pedido de liberdade: que a repercussão na mídia e a gravidade do crime, além dos antecedentes criminais que os três ostentam, não eram motivos suficientes para mantê-los presos. Também alegou que a superlotação na cadeia pública de Cambé, além da pandemia de Covid-19, são bons motivos para manter os rapazes apenas sob monitoramento eletrônico, respondendo ao processo em liberdade, cuidados das suas vidas e dos filhos. A juíza não concordou com os argumentos e manteve as prisões preventivas.
O advogado disse que já está estudando junto aos familiares dos presos a possibilidade de entrar com habeas corpus no Tribunal de Justiça do Paraná, alegando estes mesmos fundamentos para conseguir a tornozeleira eletrônica para os seus clientes, jovens de 19, 21 e 23 anos.
Assalto
O trio invadiu a loja de departamentos no Centro de Cambé, na Rua França, e fez sete funcionários reféns. Ninguém chegou a ser amarrado ou trancado, mas foram mantidos sob a mira de armas. A Polícia Militar foi chamada, cercou os quarteirões ao redor e iniciou negociações.
Momentos após, os assaltantes se renderam e se entregaram. As vítimas foram liberadas sem ferimentos.
A Polícia Civil e a Polícia Militar suspeitam que os rapazes também estiveram envolvidos em outros roubos ocorridos na região, em dias anteriores. Entre eles está o assalto a uma família do Jardim Leonor, em Londrina; a invasão a uma loja de eletrônicos na zona leste de Londrina, além de um roubo em Sabáudia, perto de Maringá, na região noroeste.