Madrasta é condenada a 12 anos de prisão após matar bebê de 1 ano

A mulher era proibida de visitar o próprio filho sem supervisão, mas ficava sozinha com o enteado. No dia do crime, ela sacudiu violentamente o menino e causou diversos ferimentos

por Carol Machado
Com informações do Daily Mail
Publicado em 28 jun 2024, às 11h29. Atualizado às 11h31.

Uma mulher, de 27 anos, foi condenada a 12 anos de prisão por homicídio após matar um bebê de um ano. O crime foi cometido pela madrasta em setembro de 2020, em East Sussex, no Reino Unido. Conforme as investigações, a mulher, identificada como Shannon Driver, sacudiu violentamente o bebê Jaxon Syrett, que precisou ser levado ao hospital, mas morreu seis dias depois.

Conforme as investigações, o bebê teve diversos ferimentos internos (Foto: reprodução/Daily Mail)

De acordo com os relatórios, a criança sofreu ferimentos consistentes com ser agarrada com força pelo peito enquanto era sacudida, balançada e jogada ou batida em uma superfície dura. 

“Só tenho a lembrança dele indefeso deitado em meus braços quando desligaram as máquinas. Eu não conseguia acreditar que isso era real. Eu pensei que confiava nela com Jaxon. Se eu soubesse que ela era capaz disso, não estaria com ela e ele estaria aqui hoje. Esta foi uma jornada terrível pela qual nenhum pai deveria passar. Sempre haverá perguntas sem resposta, mas nada trará Jaxon de volta”, disse Kieran Irvin, pai da vítima.

Anteriormente, Shannon alegou que o menino tinha escorregado e batido a cabeça no chuveiro, porém quando os paramédicos chegaram no imóvel perceberam que a criança estava seca e com uma fralda limpa.

Madrasta que matou bebê de 1 ano não podia ficar sozinha com crianças

De acordo com o tribunal de família, Shannon só poderia ter contato supervisionado com seu próprio filho e não poderia ficar sozinha com outras crianças. Apesar disso, a madrasta cuidava do enteado enquanto Kieran estava no trabalho

“Eu sabia que ela tinha um filho que não morava com ela. Atribuí isso à saúde mental porque sabia que ela tinha problemas de saúde mental. Eu estava preocupado porque ela havia perdido o próprio filho. Eu disse que queria que ela conhecesse seu lugar e não agisse como se fosse a mãe dele”, disse Chloe Syrett, a mãe da vítima.

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