Caso Moniely Santana: "Mãe da adolescente está desolada", diz advogado

O advogado André Peixoto, que representa a mãe de Moniely Santana, adolescente degolada em julho deste ano no município de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, disse nesta terça-feira que a mãe está muito abalada com a morte da menina. 

“A família está consternada, muito abalada, a mãe está praticamente inacessível, nós recebemos ontem à noite a procuração assinada para a representação da família e amanhã, de manhã, já temos uma primeira reunião marcada com o delegado em Fazenda Rio Grande para protocolarmos a nossa habilitação nos autos de inquérito policial e termos vistas dos autos para uma primeira apreciação, portanto, do caso. Logo em seguida, estaremos aptos a melhor responder às questões, porque teremos tido acesso aos autos, portanto”, informou.

Suspeito segue foragido

A Polícia Civil (PCPR) tenta localizar o suspeito de matar Moniely Santana, adolescente de 13 anos que foi degolada há 9 dias, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. 

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O delegado Paulo Cezar, da PCPR, afirmou nesta terça-feira (6) que espera concluir o inquérito o mais rápido possível. Além disso, disse que espera que o suspeito se apresente para esclarecer os fatos. 

“Esperamos que se apresente na delegacia para que possa esclarecer sua participação ou não na morte da Moniely, ou mesmo, traga elementos que colabore com as investigações”, disse o delegado. 

O escritório de advocacia Peixoto de Souza, Rino & Reis, assumiu a representação da família da adolescente. Em nota, os advogados disseram que esperam a justiça para a família de Moniely Santana. 

Relembre o Caso Moniely Santana 

Moniely Santana Ribeiro, adolescente de 13 anos, morreu degolada dentro de casa durante um churrasco. A jovem foi atacada com um golpe de faca no pescoço. Até o momento, o principal suspeito é um conhecido do pai, que estava na confraternização. O homem ainda não foi localizado.

O caso começou quando o pai da adolescente estava bebendo em uma distribuidora com mais algumas pessoas, conforme investigação da Polícia Civil. Nesse meio tempo, ele conheceu o suspeito do crime no estabelecimento e decidiram fazer um churrasco para continuar bebendo.

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