Mãe espanca filho de 3 anos até a morte e diz "segui as escrituras bíblicas"

A mulher espancou o filho e depois pesquisou no Google formas de ressuscitar crianças. Aos paramédicos ela alegou que a criança tinha se engasgado com um pedaço de comida

Publicado em 24 maio 2024, às 15h46. Atualizado às 15h48.

Uma mulher foi condenada à prisão perpétua por assassinar seu filho de três anos. O menino foi escaldado com água fervente e espancando com uma bengala de bambu. O crime ocorreu em Durham, no Reino Unido, em novembro de 2022. A condenação ocorreu na última sexta-feira (17).

De acordo com o laudo, o menino sofreu várias agressões nos dias anteriores a sua morte (Foto: reprodução/PA/ The Mirror)

A mãe identificada como Christina Robinson, de 30 anos, alegou no tribunal que é membro da religião Israelita Hebraica Negra e que no dia do crime estava seguindo o conselho das escrituras bíblicas sobre o uso de uma vara para a “correção” de crianças.

Segundo os relatos, o crime ocorreu após a criança sujar a cama durante a noite. Christina  ficou furiosa, jogou o colchão fora e começou a agredir o filho.

Mãe que espancou filho até a morte pesquisou no Google formas de ressuscitá-lo

De acordo com as investigações, apesar dos ferimentos horríveis do filho Dwelaniyah, Christina não procurou ajuda médica. Após causar uma lesão cerebral no filho, ela ligou para o marido e em seguida pesquisou no Google como ressuscitar uma criança. Somente 20 minutos depois ela ligou para os serviços de emergência.

Aos paramédicos Christina alegou que o filho tinha engasgado com um pedaço de comida. Dwelaniyah foi encaminhado ao hospital, onde foi declarado morto.De acordo com o laudo, o menino sofreu diversos ferimentos dias antes da morte.

O patologista Nigel Cooper, que realizou a autópsia de Dwelaniyah, rejeitou a ideia de que a criança se tivesse engasgado com a comida, informando ao tribunal que não tinha “visto qualquer evidência de que suas vias respiratórias estavam bloqueadas”.

Apesar da condenação, Christina nega as acusações. “Eu não matei meu filho de forma alguma, seja como for que a promotoria escolha dizer, da maneira que alguém quiser imaginar. Eu sempre defenderei isso”, disse ela no tribunal.

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