Marcola é flagrado falando sobre caso Melissa e expõe racha em facção
A morte de Melissa de Almeida Araújo, que foi assassinada em Cascavel, em maio de 2017, ganhou um novo capítulo neste sábado (11), diante de revelações trazidas pela coluna Na Mira, do site Metrópoles, que teve acesso a interceptações de membros do grupo que ordenou o assassinato da psicóloga. Segundo o portal, o grande cabeça da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, de apelido Marcola, foi flagrado falando sobre o caso. Nas gravações ele ataca o número dois na hierarquia do grupo criminoso, expondo um racha ideológico entre os membros do comando do PCC.
Marcola afirma que “não é um cara bonzinho”, mas não é um “psicopata” igual ao Tiriça (Roberto Soriano). O número dois é o comandante do grupo que coordena a morte de autoridades, chamada também de “ala terrorista do PCC”.
O Metrópoles traz ainda que Marcola afirma que “poderia se tornar um psicopata desses igual o Soriano” e que ele “não é isso”.
A divulgação acontece uma semana depois que três réus foram condenados e um absolvido pelo assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo. A soma das condenações ultrapassa 139 anos.
Quanto a Roberto Soriano, no segundo dia de julgamento, o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, competente pelo Tribunal do Júri do caso Melissa de Almeida Araújo, determinou o desmembramento do processo em relação ao acusado, pois a banca de advogados que atua em sua defesa deixou o plenário durante o julgamento.