"Matou um cara inofensivo", diz testemunha sobre ação de GM em casa de passagem
Uma testemunha que estava na casa de passagem no momento em que um homem foi morto por um guarda municipal, nesta terça-feira (7), em Curitiba, deu entrevista para a RICtv e disse que a vítima não apresentava perigo. “Era um cara tranquilo, tem distúrbio mental, fala sozinho. O guarda matou um cara inofensivo, não precisava disso”, disse a testemunha.
“O rapaz queria sair com o copo de café, mas não pode sair com o café do albergue. O guarda estava dentro do carro, ele [vítima] começou a discutir com o coordenador, o guarda veio, chutou ele, foi onde ele foi tentar revidar, pois o guarda não estava uniformizado, não se identificou. O cara foi trocar soco com o guarda, o guarda foi e disparou um tiro no peito”, contou a testemunha.
Outra pessoa contou que o guarda teria dito que iria atirar. “Ele falou que ia matar o rapaz e deu um tiro na costela. Eu escutei, ele falou que ia matar e matou”, relatou.
A prefeitura se manifestou em nota (leia aqui).
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