Médico residente é suspeito de agredir enfermeira em Hospital Universitário

Publicado em 7 fev 2023, às 09h58. Atualizado às 12h10.

Um médico residente é investigado por uma suposta agressão contra uma enfermeira dentro do centro-cirúrgico do Hospital Universitário (HU) de Londrina, na última sexta-feira (3). A informação foi confirmada em nota pela instituição.

De acordo com o HU, uma reunião entre a Diretoria Clínica e o Chefe Médico Preceptor da Especialidade de Urologia foi realizada para apurar os fatos.

“O HU-UEL repudia qualquer tipo de ato de violência e já realizou as medidas necessárias para ampla manifestação dos envolvidos, conforme determina o rito institucional administrativo da Universidade”, declarou o hospital em nota.    

O presidente da Assuel (Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-administrativos da Universidade Estadual de Londrina), Marcelo Seabra, confirmou que a categoria foi informada sobre o caso na sexta-feira, mas não teve acesso ao Boletim de Ocorrência ou ao nome da servidora que teria sido agredida pelo residente com um chute.

“Ainda estamos aguardando mais informações da Superintendência, mas uma sindicância foi aberta e após o processo administrativo, se confirmada a agressão, o médico residente pode até ser expulso do quadro do hospital”, adiantou Seabra.

A Coordenadoria de Comunicação Social da UEL também informou que a Procuradoria Jurídica da universidade está analisando o caso envolvendo um estudante residente e uma enfermeira do Hospital Universitário. “A Coordenadoria salienta que o Regimento Interno, bem como o Estatuto da Universidade preveem sanções administrativas para casos comprovados de violência no âmbito da comunidade universitária (estudantes, professores e agentes universitários)”, afirma a UEL em nota.

A Coordenadoria também garante que a universidade já tomou as primeiras medidas. “A UEL e o HU repudiam qualquer ato violento e salientam que as ações administrativas seguirão rigorosamente o Regimento e Estatuto no sentido de apurar as circunstâncias e responsabilizar administrativamente os envolvidos.”