Morte de empresário que cortou corda de trabalhador será investigada, diz polícia
Um inquérito policial foi aberto para apurar se Raul Ferreira Pelegrin foi vítima de agressões antes de morrer
A morte do empresário Raul Ferreira Pelegrin, suspeito de cortar a corda que sustentava um trabalhador em um prédio de Curitiba, será investigada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).
![Morte de empresário que cortou corda de trabalhador será investigada](https://static.ric.com.br/uploads/2024/05/morte-de-empresario-corda-trabalhador-1.jpg)
De acordo com as autoridades, um inquérito policial foi aberto para apurar as causas da morte do homem. Na última semana, a defesa de Pelegrin, representada pelo advogado Adriano Bretas, divulgou um documento da Casa de Custódia de Piraquara que informava que o cliente foi agredido na cadeia, um dia antes de morrer.
“Após o pedido, iniciamos as diligências a fim de estabelecer a dinâmica dos fatos e apurar se houve algum tipo de ofensa à integridade física dele anteriormente à morte”, explicou o delegado da PCPR Thiago Andrade.
Os laudos que apontam a causa da morte e outros procedimentos das investigações já foram solicitados pela Polícia Civil.
Morte de empresário que cortou corda de trabalhador; entenda o caso
O empresário Raul Ferreira Pelegrin morreu no dia 5 de abril deste ano, nas dependências do Hospital Angelina Caron em Campina Grande do Sul. O homem estava preso e havia sido encaminhado a unidade hospitalar com dificuldades respiratórias.
Na ocasião, a defesa de Raul Pelegrin emitiu uma nota confirmando a morte e informou que o cliente era dependente químico.
Além disso, na época, a defesa pediu que Pelegrin fosse transferido para uma clínica particular para tratamento especializado, mas teve o pedido negado pela Justiça.
Raul era morador de uma cobertura de um prédio de 27 andares e foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) após ser suspeito de cortar a corda de um trabalhador que realizava a limpeza da fachada do condomínio.
A denúncia foi realizada por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Crimes Dolosos contra a Vida de Curitiba. O fato aconteceu no dia 14 de março.
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